Os equipamentos de alta tecnologia são os mais importados na área de saúde, ressalta o presidente-executivo da entidade, Fernando Silveira Filho. O estudo ‘Relatório Setorial/21’, que analisou diversos dados entre 2018 e 2021, mostra que aparelhos e componentes relacionados ao diagnóstico por imagem, à ortopedia, à área cardiovascular e à cirurgia lideraram as importações no período, representando 93% do volume e valor. O segmento de cirurgia foi responsável por cerca de 31% das compras externas anuais, seguido por diagnóstico por imagem e ortopedia (com cerca de 25% cada) e cardiovascular (12%).
Em se tratando das importações brasileiras de medical devices, o estudo da ABIMED mostra que, em 2018, o mercado movimentou aproximadamente US$ 25,2 bilhões, crescendo cerca de 1% em 2019, quando o valor alcançou US$ 25,5 bilhões. Em 2020, houve decréscimo de 3%, totalizando US$ 24,7 bilhões. Para 2021, a expectativa é de que o valor apresente decréscimo de 0,9%. A base da estimativa é o histórico dos anos anteriores, calculada pela metodologia CAGR (Compound Annual Growth Rate/Taxa de Crescimento Anual Composta), totalizando US$ 24,4 bilhões.
Com relação ao item ‘Valor da Produção Nacional’, observa-se decréscimo anual constante no período. Em 2018, o montante representava US$ 2,6 bilhões. Em 2019, após queda de 3%, passou a US$ 2,5 bilhões. Em 2020, houve redução acentuada de 40%, com retrocesso para US$ 1,5 bilhão. Estimativas para 2021 apontam mais um recuo, de 10,7%, com o valor chegando a US$ 1,3 bilhão.
O mercado nacional vem conseguindo suprir a demanda. As importações ficam concentradas, principalmente, em componentes e equipamentos de alta tecnologia produzidos no exterior, tais como chips e peças de reposição.