O Hospital Angelina Caron, de Campina Grande do Sul, na Grande Curitiba (PR), registra o maior volume em transplante de pâncreas no Brasil. De acordo com dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), o hospital paranaense realizou uma média de 1,78 transplantes de pâncreas por milhão de pessoas no estado, entre janeiro e dezembro de 2017. Em seguida, Santa Catarina tem 1,74 e São Paulo 1,21. A média nacional é 0,3.
O coordenador da Central de Transplantes do Angelina Caron, João Eduardo Nicoluzzi, explica que a maioria desses transplantes é duplo, ou seja, de pâncreas e rim. “O transplante de pâncreas é um procedimento complexo, realizado em um paciente com múltiplas variáveis médicas, o que o torna ímpar se comparado a qualquer outro transplante. Apesar da alta complexidade, esse tipo de cirurgia tem obtido cada vez mais resultados positivos e a sobrevida dos pacientes tem sido superior a 90%”, explica o médico.
Indicação
O transplante de pâncreas é indicado, principalmente, para pacientes diabéticos (diabéticos tipo 1, na maioria das vezes) que necessitem de transplante renal, ou que já tenham sido submetidos a esse transplante. A recuperação do transplante de pâncreas geralmente é lenta, e exige no mínimo três meses de cuidados. “Nesse período o paciente não deve levantar peso ou fazer atividade física. Seguir corretamente as orientações do cirurgião são fundamentais para o sucesso do transplante”.
O Hospital Angelina Caron é referência nacional em transplantes de órgãos. “A maior dificuldade hoje para a realização de um transplante é a carência de doadores. A grande maioria dos procedimentos é realizada com órgãos provenientes de doadores falecidos. No caso do pâncreas, ele é retirado juntamente com o baço e o segmento de duodeno”.
O médico faz um alerta a quem deseja ser doador: “Se você deseja doar os órgãos, avise a sua família sobre essa vontade, pois ela é quem poderá autorizar o procedimento. Não precisa documentar nada, apenas deixar a família ciente”.
De maneira geral, a indicação do TP pode ser distribuída em três categorias:
• Transplante simultâneo de pâncreas e rim: indicado para portadores de diabetes (DM) tipo 1 com insuficiência renal crônica, em diálise ou fase pré-diálise, desde que a depuração de creatinina seja inferior a 20 mL/minuto/1,73 m2 de superfície corporal;
• Transplante de pâncreas após transplante de rim: indicado para portadores de DM tipo 1 já submetidos a transplante renal e com função estável do enxerto renal (creatinina sérica < 2,0 mg/dL);
• Transplante isolado de pâncreas: indicado para portadores de DM tipo 1 de forma hiperlábil, devidamente documentado por endocrinologista e caracterizado por frequentes crises de cetoacidose e principalmente hipoglicemias assintomáticas, gerando perda de autonomia e dependência de terceiros e geralmente acompanhado de complicações secundárias como retinopatia, neuropatia, nefropatia incipiente ou doença cardiovascular progressiva.
Olá moro em Brasília e sou DM a 26 anos e tenho crises de hipoglicemia severas, caio no meio da.rua se.estiver no ônibus paro no ponto fina,enfim ñ tenho sintomas da hipoglicemia. O que fazer para conseguir o transplante de pancreas?
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Por favor sou mãe de uma menina de 17 anos em que a diabetes está acabando com ele esse ano foram três vezes na UTI estamos desesperados a diabetes é incontrolável 577 a última vez e normalmente 250 tenho esperança de um transplante para minha filha ter uma vida normal