Especializado em casos oncológicos pediátricos de alta complexidade, o Hospital do GRAACC tem mantido os atendimentos mesmo em tempos de pandemia, dentro de protocolos rígidos adotados para a segurança dos pacientes, acompanhantes e colaboradores.
O tratamento do câncer não pode ser interrompido e nem adiado. Casos graves, que chegam à UTI, podem ter os rins prejudicados tanto pelo câncer quanto por infecções. Estes pacientes precisam fazer hemodiálise para filtrar toxinas e outras substâncias, como os mediadores inflamatórios, que são substâncias liberadas no processo inflamatório, e recuperar a função renal.
Para estes casos específicos, o GRAACC é um dos poucos hospitais pediátricos do país que dispõe de equipamentos de última geração, com autonomia de filtragem do sangue de 72 horas, utilizando o mesmo filtro.
“O fato de nossa UTI ser especializada em pacientes oncológicos, possibilita controlarmos as complicações com mais rapidez. Nos casos de infecção muito grave utilizamos o equipamento até a recuperação da função renal, o que pode levar diversos dias. Pela instabilidade dos pacientes graves, não conseguiríamos isso nas máquinas convencionais”, explica a Dra. Dafne Cardoso Bourguignon da Silva, intensivista pediátrica coordenadora da UTI do Hospital do GRAACC.