Hospital Estadual de Doenças Tropicais recebe doação de dois desfibriladores

O Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), gerido pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG), em Goiânia (GO), recebeu, na manhã da última sexta-feira (24), a doação de dois desfibriladores. A JBS repassou ao hospital, por meio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), o equipamento que é essencial para o atendimento a casos de parada cardiorrespiratória. A doação faz parte de uma ação propositiva da empresa, chamada “Fazer o Bem Faz Bem – Alimentando o Mundo com Solidariedade”, que já entregou respiradores pulmonares ao HDT.

A médica coordenadora das alas do hospital, Fernanda Pedrosa, exaltou a doação e reforçou a relevância dos aparelhos para atendimento aos casos emergenciais. “Desfibrilar o coração é como apertar o botão de reset de um aparelho eletrônico que está travado e não funciona. Dessa forma, os choques – aplicados através de eletrodos conectados ao desfibrilador – “reiniciam” a atividade elétrica do coração, fazendo, portanto, com que ele volte ao seu ritmo natural e saudável. Esse aparelho é de fundamental importância para nossa unidade, visto que literalmente é capaz de salvar vidas em casos de parada cardiorrespiratória”, disse a médica.

No Brasil, 300 mil pessoas por ano são vítimas de morte súbita como consequência de arritmias cardíacas. A maioria das mortes ocorre fora do ambiente hospitalar. Dos casos de parada cardíaca que se dão em ambientes externos aos hospitais, 86% acontecem nos lares das vítimas. Enquanto isso, 14% ocorrem em vias públicas ou lugares com grande concentração de pessoas como aeroportos, estádios esportivos e shoppings centers, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas, a SOBRAC.

Pessoas de todas as idades, gêneros, condições físicas e socioeconômicas podem ser acometidas pela morte súbita. Inclusive, grande parte das vítimas são pessoas ativas e que vivem seu dia a dia normalmente. A maioria dos casos de parada cardíaca pode ser revertida se houver atendimento rápido. Portanto, cada minuto que passa sem o devido socorro diminui a chance de sobrevida em 7 a 10%.

Redação

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