A síndrome do desfiladeiro torácico ocorre quando existe a compressão de um nervo, uma artéria ou uma veia no espaço entre a clavícula e a primeira costela. A doença atinge pessoas entre 20 e 40 anos, de homens a mulheres, em especial trabalhadores braçais e praticantes de atividades físicas vigorosas. Para disponibilizar um atendimento completo, o Hospital Moinhos de Vento implementa a primeira equipe multidisciplinar do Rio Grande do Sul para o tratamento da enfermidade.
Liderada pelo cirurgião vascular Alexandre Araújo Pereira, a equipe conta com a neurologista Daniele Fricke, a cirurgiã torácica Maria Teresa Tsukazan e o fisioterapeuta Felipe Zanini. “Estamos disponibilizando um espaço estruturado, dentro de uma instituição hospitalar, com o intuito de proporcionar a melhor conduta em todas as fases da doença. Temos o fisioterapeuta na tentativa de evitar um procedimento cirúrgico ou atuar no pós-cirurgia, um neurologista para diagnóstico e tratamento, além de cirurgiões torácicos e vasculares que atuam no tratamento cirúrgico”, esclarece Alexandre Pereira.
Entre os sintomas da síndrome do desfiladeiro torácico estão: formigamento ou perda de sensibilidade do membro superior, dor no ombro, na parte da frente do pescoço e/ou alteração na temperatura das mãos. Por serem sintomas similares a outras patologias, o especialista alerta ser necessário excluir causas mais comuns.