Com uma linha de cuidado especializada em casos críticos, o Hospital Santa Cruz, de Curitiba (PR), conseguiu reduzir em 9,6% o tempo de permanência dos pacientes internados e em 40% o índice de encaminhamentos para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Geral. Essa mudança de perfil é resultado da qualidade assistencial e impacta no processo de recuperação dos pacientes. Os resultados foram apresentados pela diretoria da instituição às operadoras de saúde durante o 1º Fórum de Relacionamento com o Mercado.
“Investimos na atuação conjunta dos médicos assistentes e do pronto-socorro. A partir dessa definição integrada da conduta terapêutica, conseguimos responder mais rápido, reduzir intercorrências e, muitas vezes, dar alta mais cedo para os pacientes”, explica a gerente de Qualidade do Hospital Santa Cruz, Dra. Adriana Blanco.
Outro ponto destacado durante o evento foi a queda na demanda por leitos da UTI Geral, que chegou a 40%. A mudança está diretamente relacionada à atuação dos médicos hospitalistas – uma especialidade pouco conhecida pela população, mas que tem papel fundamental no bem estar e na efetividade do tratamento daqueles que se encontram internados.
Desde outubro, esse time de resposta rápida mantém uma visão macro do paciente e apoia, em tempo integral, o trabalho da equipe multidisciplinar. “Os hospitalistas acompanham o desenvolvimento do paciente desde a entrada no pronto-socorro até a alta, o que permite a checagem de resultados de exames de forma ágil e a adaptação da terapia em tempo real, caso necessário”, completa o gerente médico do Hospital Santa Cruz, Dr. Rafael Moraes.
O 1º Fórum de Relacionamento com o Mercado contou com a participação das principais operadoras de saúde de Curitiba e Região Metropolitana e reuniu cerca de 50 convidados. Durante o evento, além dos indicadores, o diretor geral do Hospital Santa Cruz, Claudio Enrique Lubascher, reforçou o compromisso da instituição em oferecer atendimento médico de vanguarda e focado na experiência do paciente. “Temos tradição e sempre prezamos pela segurança e qualidade assistencial. Trabalhamos com a consciência de que a boa medicina precisa ser praticada e de que o cuidado hospitalar precisa ser desenvolvido de forma humanizada”, pontuou.