A recuperação em movimentos para pacientes que sofrem de doenças neurológicas comprometedoras ou mesmo de origem ortopédica costuma ser um processo em médio prazo e que requer bastante paciência.
Mas hoje em dia, recursos inovadores como a Realidade virtual (RV) têm sido usados nestes processos de reabilitação como terapias complementares – é o exemplo do Humana Play, método em RV que vem sendo utilizado na Humana Magna, instituição de transição de média complexidade focada em reabilitação, longa permanência e finitude, situada em São Paulo. O método é ministrado pelos profissionais do Hospital sob supervisão do PATER, Núcleo de Pesquisas e Aplicações Tecnológicas em Reabilitação da USP.
Esta terapia permite que o paciente tenha uma experiência em conjunto com objetos virtuais. A interação é feita via computador, através de um sistema que tem a capacidade de detectar e captar os movimentos humanos por um sensor e reproduzi-los em tela, transportando assim quem está se tratando para um ambiente virtual. Neste ambiente é possível movimentar, manipular e criar estratégias corporais em tempo real.
Istael Sátiro, Coordenadora de Reabilitação e da Equipe Multidisciplinar da Humana Magna explica melhor o processo: “a Realidade Virtual atua de forma precisa no processo de reabilitação de nossos pacientes através dos feedbacks visuais e auditivos. O feedback, quando positivo, gera o aperfeiçoamento na execução dos movimentos. O sistema de percepção positiva estimula o paciente a uma busca contínua de maior precisão e desempenho a cada sessão de tratamento”, destaca a especialista. “Os treinamentos com as equipes de Fisioterapia dos Centros de Reabilitação das unidades Humana Magna são realizados com frequência para que os profissionais possam se familiarizar cada vez mais com o moderno processo”.