Humanização e qualidade de vida de Sipat no Hospital Estadual de Urgências de Aparecida de Goiânia

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) e o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt) do Hospital Estadual de Urgências de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Huapa), com apoio da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico de Imagem (Fidi), deram continuidade nos dias 4 e 5 de dezembro, no auditório e no corredor do centro cirúrgico da unidade, a VI Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat) 2018. No segundo e terceiro dias de evento, foram apresentadas palestras sobre humanização, qualidade de vida, comunicação, psicologia e saúde no trabalho.

Na terça-feira (4), no auditório, a diretora geral do Huapa, Mara Rúbia de Souza, ministrou palestra sobre “Comunicação”, alertando sobre a importância da comunicação hospitalar e do bom acolhimento aos pacientes. “Manter o diálogo de maneira eficaz dentro do ambiente hospitalar, garante a segurança dos colaboradores e dos pacientes”, afirmou.

À noite, no corredor do centro cirúrgico, os agentes da Polícia Civil de Goiás (PC/GO), Lorena Vieira e Hélio Lacerda, do Programa Escola Sem Drogas, falaram sobre consequências que podem ser acarretadas no ambiente familiar e no trabalho pelo uso de substâncias ilícitas.

Já na quarta-feira (5), o coordenador operacional da empresa de segurança patrimonial 5 Estrelas, Reinaldo de Paula, abordou “A Importância da Vigilância Armada ou Desarmada na Instituição”. Durante sua apresentação, o coordenador tratou sobre os protocolos para garantir a satisfação e segurança dos pacientes e profissionais da saúde, além de citar casos em que a segurança patrimonial foi necessária para solucionar situações dentro de hospitais públicos.

Em seguida, o educador físico e instrutor de ioga, Ricardo Oliveira de Souza, discutiu com os participantes sobre “Qualidade de Vida”. Em sua fala, o professor explicou a diferença entre qualidade e vida saudável. “As pessoas costumam confundir os dois termos. Ter uma boa saúde não é sinônimo de qualidade de vida. É importante que os dois caminhem juntos e isso só é possível com exercícios ou atividades físicas, descanso e controle emocional”, afirmou. Ricardo também falou sobre doenças relacionadas ao sedentarismo e esclareceu dúvidas sobre dietas e exercícios de meditação.

Encerrando o terceiro dia da Sipat 2018, a psicóloga clínica Cláudia Magalhães de Castro, conversou sobre “Psicologia e Saúde no Trabalho”, ressaltando que “os profissionais da saúde são acostumados a lidarem com problemas de outras pessoas e às vezes, acabam deixando de lado a própria saúde, inclusive a mental. Transtornos psíquicos como a depressão e ansiedade ainda são considerados ‘tabus’, por isso é necessário discutir o tema dentro de unidades de saúde”, afirmou a psicóloga.

O evento segue até essa sexta-feira (7).

Redação

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