Inteligência artificial facilita o processo de acreditação hospitalar

Sistemas de inteligência artificial têm sido fortes aliados de instituições de saúde que buscam promover segurança e máxima qualidade no atendimento ao paciente. O recurso também pode ter papel fundamental na conquista da acreditação, selo que comprova padrões de excelência na gestão e nos procedimentos hospitalares. Com três anos de funcionamento, a Laura – primeiro robô gerenciador de riscos do mundo – promove o empoderamento de equipes assistenciais, previne a deterioração clínica e permite o mapeamento de processos, fatores importantes para conquistar a acreditação.

A acreditação é um método de avaliação e certificação que busca promover a qualidade e a segurança da assistência no setor de saúde. Metodologias como Joint Commission International (JCI), Accreditation Canada e a própria ONA submetem os hospitais a um longo e minucioso processo de avaliação para que os aprovados recebam um selo que reconhece o compromisso com práticas de excelência, o que gera mais credibilidade e vantagens em negociações com operadoras de saúde.

“A Laura é um excelente suporte para acreditação porque  possibilita condições para o gerenciamento do cuidado ao paciente de forma segura e muito mais efetiva”, afirma a executiva de negociação e relacionamento com hospitais do Instituto Laura Fressatto, Andréa Drummond, que também é diretora executiva da Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (SOBRASP) e educadora de projetos e avaliação para acreditação pela JCI.

Usando algoritmos, a inteligência artificial da Laura lê as informações dos pacientes e emite alertas para a equipe assistencial a cada 3,8 segundos, com o objetivo de sinalizar o risco de deterioração clínica, como a Sepse. Já ajudou a salvar 12.283 vidas, em 1.003 dias de operação, e funciona em 13 hospitais brasileiros, entre eles, o Hospital Márcio Cunha, acreditado em nível de excelência pela ONA.

“Todas as instituições acreditadoras estabelecem padrões de qualidade assistencial e requerem a conformidade esses padrões, para a gestão do risco clínico, da avaliação do paciente e dos cuidados de forma geral, além da segurança. A Laura atua na continuidade do cuidado e apoia a gestão dos protocolos assistenciais na sistematização das informações do paciente, analisando e identificando os riscos de agravamento do quadro clínico. Isso colabora para o amadurecimento da cultura de segurança, na medida em que potencializa o engajamento dos profissionais e times assistenciais. Contar com uma tecnologia que torna esses processos mais práticos e seguros faz toda a diferença”, diz Andréa.

Redação

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