Inteligência de dados melhora gestão em hospitais

Obter informações concretas a partir de um grande volume de dados gerados na rotina hospitalar. Foi essa a proposta que norteou a criação do weKnow BI, ferramenta de business intelligence voltada para o mercado de saúde. Lançada há três anos, a empresa já atende 87 nomes do setor, sendo 73 hospitais, espalhados pelas cinco regiões do país.

O software alimenta-se de todas as informações geradas pelos ERPs utilizados no setor, como Philips Tasy, MV Sistemas, Pixeon e Senior, entre outros. A partir daí, usa os dados de hospitais, clínicas, operadoras de saúde, laboratórios e órgãos públicos da área para produzir marcadores de desempenho, insights e comparativos que auxiliam na tomada de decisões e formulação de estratégias. “O diferencial do weKnow BI é que nós temos cerca de 3.500 indicadores pré-configurados, que facilitam a utilização do produto”, diz Marcio Biff, diretor de produtos da empresa.

Marcio explica que cada uma dessas métricas traz benefícios que se dividem em quatro categorias. A primeira é o aumento de receita. A segunda, a redução de custos. A terceira, auxílio no controle de processos gerenciais – como criação de um panorama mais fidedigno do uso de uma sala cirúrgica, por exemplo, que leva em consideração a média de tempo que cada um dos médicos da equipe leva para fazer determinado procedimento. Por fim, a quarta é voltada para a acreditação, o levantamento de métricas e indicativos utilizados para certificações diversas da instituição.

“Quando um cliente nos contrata, nós mostramos todos os indicadores possíveis e eles selecionam os que são mais interessantes para visualizarem as métricas e terem o panorama necessário para uma avaliação minuciosa e que propicia uma tomada de decisão mais precisa. Além disso, é possível configurar outros tipos de leituras para atender a necessidades específicas, o que acontece com 99% dos usuários da ferramenta”, conta Marcio.

À época do lançamento do weKnow BI, em 2015, as plataformas semelhantes disponíveis no mercado brasileiro eram de empresas estrangeiras, negociadas num modelo de venda de licenças permanentes e que demandavam um período longo de instalação. “Com as métricas prontas, o período de implantação foi reduzido de meses para, no máximo, duas semanas. Em alguns casos, isso significa uma economia de 90%, além de maior facilidade de uso”, afirma o diretor, que ressalta o caráter de licença de uso do produto, sem necessidade de compra do software.

Com crescimento médio anual de 110% desde 2016, o weKnow BI mira alto. A expectativa da empresa é se tornar líder no mercado de BI para saúde até 2022. Ainda que essa posição seja subjetiva, em termos práticos significa conquistar 30% do mercado potencial. Para 2019, a meta é aumentar o faturamento em 50%.

Redação

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