Live de Ginecologia e Obstetrícia aborda cirurgia minimamente invasiva

A Regional de São José do Rio Preto da Associação de Obstetrícia e Ginecologia de São Paulo (SOGESP) promove, em 20 de abril, às 20h, uma live para debate sobre cirurgias minimamente invasivas. Visa compartilhar com os médicos especialistas de SJRP e entorno, os mais atuais conteúdos sobre as técnicas, em expansão no Brasil, qualificando, por consequência, a assistência à mulher.

Em ocasiões específicas, cirurgias minimamente invasivas, como a laparoscopia e a robótica, são indicadas em tratamentos ginecológicos, como cirurgias de endometriose, miomas uterinos, câncer genital, histerectomia (retirada do útero), laqueadura tubária, cistos ovarianos e de prolapsos genitais.

Giuliano Moysés Borrelli, ginecologista com pós-doutorado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, esclarece que “a laparoscopia é realizada por meio de duas a três pequenas incisões de 5mm, por onde as pinças cirúrgicas são introduzidas na paciente, e outra, de 10mm, habitualmente na região da cicatriz umbilical, na qual é introduzida a óptica. Já na cirurgia robótica, utilizamos de três a quatro incisões de 8mm cada”.

Ele afirma ainda que “a robótica é um avanço tecnológico da técnica laparoscópica, também sendo denominada de laparoscopia robô-assistida. Na cirurgia robótica, as pinças são acopladas a braços robóticos e controladas pelo cirurgião em um console, separado da paciente; na laparoscopia, uma das diferenças é que as pinças cirúrgicas são controladas diretamente pelas mãos do cirurgião e assistentes”.

O professor da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, Guilherme Spagna Accorsi, traz argumentos sobre as vantagens do procedimento minimamente invasivo:

“Proporciona menor trauma cirúrgico e menos sangramento, além de recuperação cirúrgica mais rápida, menos dolorida e com poucas cicatrizes. A metodologia reduz a taxa de infecções”.

A laparoscopia é utilizada no Brasil desde os anos 80. Entretanto, a cirurgia robótica só ganhou força em 2010. Por essa razão e pelos custos envolvidos, Giuliano Borrelli crê ser considerável ainda o número de centros médicos e hospitalares que não possuem esses recursos. Especialmente, os da cirurgia robótica.

Para acompanhar, acesse bit.ly/LiveSJRPSogespOnline.

Transmissão restrita a médicos e estudantes de Medicina.

Informações: (11) 3884-7100 e contato@sogesp.org.br

Redação

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