O Alzheimer é uma doença degenerativa que atinge as funções cognitivas, como a memória e a fala. De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ), cerca de 1,2 milhão de brasileiros têm a doença.
Uma alternativa que tem sido eficaz no diagnóstico precoce da condição é feita com o auxílio da medicina nuclear, que atua na detecção antes mesmo do surgimento de sintomas mais severos. “Os exames de Medicina Nuclear analisam o funcionamento das células e, portanto, consegue detectar alterações mais precoces e extensas do que os métodos tradicionais, como tomografia computadorizada e ressonância magnética”, explica o médico nuclear e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, George Barberio Coura Filho – responsável clínico da Dimen SP.
As imagens obtidas por meio dos equipamentos PET/CT, que analisa se o metabolismo cerebral está preservado por meio da marcação da glicose com flúor-18, e SPECT Cerebral, que verifica a perfusão, possibilitam o diagnóstico específico da doença, ainda que ela esteja no processo inicial.
Medicina Nuclear
Ainda pouco conhecida pelos brasileiros, a especialidade analisa a anatomia dos órgãos e também seu funcionamento em tempo real, permitindo diagnósticos e tratamentos mais precoces e precisos. A prática atua na detecção de alterações das funções do organismo acometidos por cânceres, doenças do coração e problemas neurológicos, entre outros.
A medicina nuclear conta com exames de alta tecnologia, como o PET/CT, que é capaz de realizar um mapeamento metabólico do corpo e captar imagens anatômicas de altíssima resolução, com reconstrução tridimensional, localizando com exatidão nódulos, lesões tumorais e inúmeras outras condições clínicas. O SPECT/CT é a tecnologia de diagnóstico mais rápida, precisa e com menos radiação, que permite melhor localização anatômica dos achados de cintilografia, permitindo um procedimento mais preciso e menos invasivo.