Médica brasileira é pioneira mundial ao unir inteligência artificial e medicina nuclear

O futuro da área da saúde passa inevitavelmente pelo uso da inteligência artificial. Cada vez mais, a possibilidade de facilitar processos, identificar e processar informações se faz presente na rotina médica. Na vanguarda dessas perspectivas, Profa. Dra. Elba Etchebehere começou, em janeiro deste ano, a utilizar a inteligência artificial para auxiliar na avaliação da carga metabólica de câncer em todo o corpo no exame de PET/CT.

Essa é uma iniciativa pioneira na Medicina Nuclear Brasileira e também no restante do mundo e pode ter um impacto direto no tratamento dos pacientes com câncer. A aplicação da inteligência artificial é feita via software – desenvolvido pela Siemens Healthineers e é completamente automatizada.

A medida da carga metabólica de câncer em todo o corpo proporciona ao especialista outro nível de informação para indicar, por exemplo, condutas e terapias mais individualizadas. “O futuro da medicina personalizada no tratamento do câncer certamente passará pelo uso da inteligência artificial”, afirma a Dra. Elba, que é médica nuclear, Professora Livre-Docente da UNICAMP e sócia-diretora do Grupo MND, de Campinas.

Para efeito de comparação, uma mesma análise de carga metabólica do câncer em todo o corpo, realizada no exame de PET/CT (que é feita em segundos pelo programa ou software de Inteligência Artificial) poderia levar até uma hora para ser feita pela forma realizada hoje, chamada de análise semiautomática. “Essa análise semiautomática leva muito tempo e por isto não é realizada de rotina no Brasil e na maior parte do mundo. Além do mais, a análise semiautomática tem uma maior margem de erro em razão da complexidade para delinear todo o volume de câncer”, finaliza.

Redação

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