O setor de saúde deve movimentar no país até o final deste ano cerca de R$ 313,9 bilhões, o que representa um acréscimo de 13,8% em comparação a 2020 e de 21,8% em relação a 2019. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há quase 30 anos, com base em dados oficiais.
Nos cálculos acima, são levadas em conta despesas com medicamentos e itens para curativos, bem como com bens e serviços relativos a planos de saúde e tratamentos médico e dentário.
De acordo com o levantamento, os brasileiros devem desembolsar R$ 160,9 bilhões só com planos de saúde e tratamentos, e quase R$ 153 bilhões com medicamentos em 2021.
Para Marcos Pazzini, responsável pelo IPC Maps, essa alta no setor de saúde deve-se tanto ao aumento do desemprego, já que “a população teve de recorrer a um plano de saúde individual para continuar com cobertura, principalmente em tempos de pandemia”, quanto ao crescimento da população idosa, “o que exige uma maior demanda por medicamentos e cuidados médicos”.
Na contramão desse ritmo de consumo, porém, está a quantidade de farmácias no Brasil. De 2019 para cá, mais de 40 mil unidades (24,2) fecharam suas portas, totalizando hoje 126.275 estabelecimentos.