Importante evolução no tratamento para pacientes com câncer de próstata avançado, o PSMA-LUTÉCIO-177 já está disponível na Clínica de Medicina Nuclear Villela Pedras. Primeira clínica desta especialidade no Brasil, fundada em 1954, é também a pioneira na realização desta terapia no Estado do Rio de Janeiro. “Infelizmente, o câncer de próstata é uma doença muito prevalente. O PSMA-Lutécio-177 é a mais nova ferramenta disponível para o oncologista/urologista. Fomos os primeiros a realizar a terapia com Radio-223, também indicada para o câncer de próstata, mas apenas em casos com acometimento estritamente ósseo. O PSMA-Lutécio-177 surge para tratar os pacientes que apresentam doença disseminada em outros órgãos”, explica Dr. Marcos Villela Pedras Polonia, Diretor Comercial-Administrativo da Villela Pedras.
Estimativas apontam que entre 10% a 20% dos casos de câncer de próstata progridem para doença metastática resistente à castração (mCPRC). A Dra. Sumara Gouveia, médica nuclear da Villela Pedras, avalia que 90% desses casos apresentam metástases ósseas associada a dor, fratura patológica e diminuição da qualidade de vida. “Várias terapias, como supressão androgênica de primeira e segunda linha, quimioterapia, radioterapia e imunoterapia são utilizadas para o tratamento de câncer de próstata. Porém, há poucas opções para os pacientes que não respondem ao tratamento quimioterápico e que apresentam níveis de PSA sérico evolutivamente mais elevados. Para tais pacientes, que já passaram pelas terapias convencionais sem progresso, há a possibilidade de recorrer ao tratamento com o PSMA Lutécio-177, desenvolvido na Alemanha”, afirma a médica da Clínica de Medicina Nuclear Villela Pedras.
O tratamento com o PSMA Lutécio-177 é programado para ser realizado, no mínimo, em quatro sessões, com intervalos de seis a oito semanas entre as doses. “Essa opção terapêutica tem baixa toxicidade, com melhora clínica e, também, na qualidade de vida, o que acarreta em redução das complicações, eventos clínicos e custos decorrentes da doença oncológica metastática. O tratamento aumenta, ainda, a sobrevida do paciente”, afirma a Dra. Flavia Paiva, também especialista em Medicina Nuclear na Villela Pedras.
Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) mostram que o câncer de próstata é o segundo mais frequente entre os homens, sendo que 75% dos casos acometem indivíduos a partir dos 65 anos de idade. Para 2018, a projeção era de que fossem registrados 68 mil novos casos no Brasil.
“Estamos bastante esperançosos em poder ajudar o paciente que já passou por diversos outros tratamentos prévios. Os trabalhos têm sido cada vez mais promissores. Um percentual significativo destes pacientes tem apresentado excelente resposta após o tratamento”, afirma o Dr. Marcos Villela Pedras. “Enviamos nossos médicos para Áustria e Alemanha para acompanharem este tratamento ‘in loco’ com as pessoas que desenvolveram este tratamento. Estamos aptos a oferecer o que há de mais moderno e seguro”, completa o diretor da Villela Pedras.