A Red Hat, Inc., especialista global no fornecimento de soluções open source, anunciou que está trabalhando em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS) para criar uma infraestrutura de desenvolvimento open source. A solução busca dar apoio à expansão da Learning Experience Platform (LXP) – Plataforma de Experiência de Aprendizado, em português –, uma iniciativa da Academia da OMS, que será o novo centro de treinamentos de última geração da organização.
A nova LXP será executada inteiramente com tecnologias de nuvem híbrida, dando à OMS uma plataforma escalável, flexível e mais segura. O Red Hat OpenShift fornece a base nativa em cloud, um ambiente simplificado para construir e implantar aplicações containerizadas e funcionalidades para avaliar métricas de aplicações. O Red Hat CodeReady Workspaces também está sendo usado para fornecer aos desenvolvedores da plataforma uma base de desenvolvimento Kubernetes rápida e confiável. Ao basear a LXP em uma estrutura de tecnologia aberta, a OMS está mais bem preparada para adotar novas arquiteturas e aplicações de forma interativa e incremental, gerando valor em tempo real para profissionais de saúde do mundo todo.
A colaboração usou práticas de desenvolvimento modernas do Red Hat Open Innovation Labs, Open Practice Library, e tecnologias open source dos projetos comunitários da Red Hat. Desde o início, a OMS estava determinada a construir uma solução usando tecnologia open source. Alinhado a seus princípios, o open source permite colaboração, acessibilidade e economia, em particular para países de baixa e média renda. A ideia é que a nova plataforma possa ajudar com atividades, como gerenciamento, construção de testes, análise de códigos e visualização de dados para permitir um acesso mais rápido a conhecimentos relevantes para o setor de saúde, reduzindo a desinformação.
“Quando falamos de soluções inovadoras para recursos de saúde pública, a OMS está na vanguarda há muito tempo. Foi uma honra trabalhar com a organização para desenvolver uma plataforma open source que tem o potencial de moldar a forma como o mundo responde não somente à crise da Covid-19, mas às futuras adversidades sanitárias”, afirma Hans Roth, vice-presidente sênior e gerente-geral de Serviços Globais da Red Hat.
Segundo o executivo, com a ajuda do Red Hat Open Innovation Labs, a OMS rompeu tradicionais barreiras da TI, substituindo-as por práticas DevOps e solucionando desafios por meio da colaboração. “Com o apoio da Red Hat, a organização criou uma robusta plataforma DevOps que pode prover conhecimento para profissionais de saúde ao redor do mundo”, diz.
Velocidade e precisão por meio da abordagem aberta
A nova plataforma DevOps da OMS permite responder aos desafios atuais, como combater a desinformação, ao mesmo tempo em que traz capacidades adicionais para entregar uma nova experiência de aprendizado. A OMS também buscou lançar as bases para um modelo de dados aberto que pode atender às futuras necessidades de profissionais de saúde, incluindo a oferta de soluções de aprendizado mais personalizadas.
Durante uma residência virtual de oito semanas com o Red Hat Open Innovation Labs, a equipe da OMS trabalhou colaborativamente com especialistas da líder mundial em soluções open source. “A imersão forneceu uma abordagem mais flexível e responsiva para criar soluções usando tecnologias de código aberto. Nós pudemos construir uma plataforma DevOps que não apenas entrega informações relevantes e oportunas sobre a COVID-19 e conhecimento para profissionais de saúde de todo o mundo, mas que também pode escalar para se adaptar às futuras necessidades”, conta Bernardo Mariano, Chief Information Officer e diretor de Saúde Digital da Organização Mundial da Saúde.
As habilidades e ferramentas obtidas com o engajamento no Red Hat Open Innovation Labs ajudaram a lançar os fundamentos para a solução de aprendizado que não é relacionada à uma única pessoa ou tecnologia. Em vez disso, a equipe da OMS agora tem o conhecimento holístico e a proficiência para gerenciar sua nova plataforma, além de variados processos internos.