Os benefícios das cirurgias minimamente invasivas

Dr. Guilherme Maia e Dr. Filipe Tenório. Foto: Gustavo Glória

Os avanços tecnológicos na medicina vêm a cada dia facilitando a vida dos pacientes que precisam passar por procedimentos para tratar alguma doença. As cirurgias minimamente invasivas são um exemplo de que essa evolução proporciona diversos benefícios durante a intervenção e no pós-operatório.

Antes, os tratamentos de câncer de próstata ou de rim, hiperplasia prostática benigna, remoção de nódulos ou tumores de glândulas adrenais, tratamento dos cálculos renais ou ureterais pediam cirurgias altamente invasivas, com grandes cortes. Agora, os médicos conseguem fazer essas cirurgias com método laparoscópico ou com o robô Da Vinci. O equipamento possui uma mesa de controle, oferece auxílio de vídeo com imagens ampliadas e nítidas, o que garante mais rapidez, eficiência e segurança.

Esses tipos de cirurgias são mais precisas, sangram menos e garantem um pós-operatório mais tranquilo para o paciente, com menor estadia hospitalar, menos complicações e lesões nos órgãos adjacentes, além de melhor cicatrização e resultado estético. “Diferente das cirurgias tradicionais, a operação com o robô Da Vinci reduz os riscos de incontinência urinária e impotência sexual, melhorando a qualidade de vida do paciente depois do procedimento”, afirma o urologista Guilherme Maia, do Hospital Santa Joana Recife (PE).

“Muitos pacientes ficam com receio por termos um robô, mas a cirurgia continua sendo feita pelo médico habilitado, e a máquina apenas reproduz os movimentos do console que fica afastado da mesa cirúrgica”, ressalta Guilherme Maia. “Além disso, um segundo cirurgião fica próximo ao robô para garantir eventuais ajustes. A cirurgia robótica é, sem dúvidas, a mais indicada”, garante o médico.

Outro procedimento minimamente invasivo que oferece o melhor resultado é para a varicocele, dilatação das veias do testículo. O tratamento com menos complicações é a cirurgia com o uso do microscópio cirúrgico, chamada de varicocelectomia microcirúrgica. “O índice de complicações desse procedimento é muito baixo. O paciente geralmente pode voltar ao trabalho com 5 ou 7 dias, desde que evite esforço físico. Após 3 semanas ele já pode voltar a praticar atividades físicas”, revela Filipe Tenório, andrologista da Clínica Andros Recife.

Redação

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