Otimizar fluxo de pacientes é a chave para reduzir tempo de espera em clínicas e hospitais

Em um cenário de crescente demanda por serviços de saúde, clínicas e hospitais enfrentam o constante desafio de lidar com o fluxo de pacientes que procuram atendimento. A capacidade de acolher e cuidar de um número elevado de pessoas, de forma adequada, é essencial para garantir a qualidade dos serviços prestados, minimizando os impactos negativos para pacientes e profissionais da saúde.

De acordo com Éber Feltrim, especialista e consultor de negócios na área da saúde e CEO da SIS Consultoria, um gerenciamento de fluxo adequado é fundamental para assegurar a qualidade do atendimento. “A ausência de uma gestão apropriada pode gerar atrasos, tempo de espera excessivo e insatisfação do paciente, além de ocasionar um aumento de custos operacionais. Por outro lado, uma boa gestão de fluxo irá mitigar todos esses problemas, trazendo mais possibilidades de crescimento para clínicas e hospitais”, relata.

Para o gestor, conhecer a “capacidade instalada” faz toda a diferença para o controle de fluxo de pacientes. “Isso significa entender qual é o limite de atendimento da clínica ou hospital. Assim, é possível relacionar o nível de atividade produtiva com o potencial máximo de produção. O cálculo utilizado para entender esses dados é o que irá oferecer o caminho do crescimento, sem deixar que os atendimentos fiquem fora de controle”, pontua.

Feltrim acredita que não existem milagres capazes de eliminar o tempo de espera quando se trata de consultas, mas é possível reduzir sua duração. “É importante analisar quais são as possíveis causas da demora. Quando a identificação for realizada, aí sim é o momento de treinar todas as pessoas diretamente ligadas ao tempo de espera. Além disso, é possível utilizar sistemas de agendamento online, capazes de facilitar a marcação, desmarcação e o acesso às consultas agendadas, reduzindo o período de espera para médicos e pacientes”, declara.

O CEO da SIS Consultoria acredita que uma comunicação eficiente é fundamental para otimizar o fluxo de pacientes. “Toda a equipe deve estar atenta a todas as formas de atendimento, seja via telefone, mensagens ou presencialmente. A confirmação prévia de consultas também auxilia nesta questão, evitando faltas e atrasos por parte dos pacientes”, revela.

De acordo com o especialista, a falta de eficiência na gestão do fluxo de pacientes gera diversos efeitos negativos, capazes de impactar em todo o processo de cuidado. “Do início ao fim do tratamento, deve haver uma análise constante para que nenhum desvio de rota aconteça e a melhor experiência seja oferecida pelas clínicas ou hospitais. Caso contrário, podem existir problemas com demandas reprimidas, baixa qualidade no atendimento, superlotação e filas de espera, causando impactos negativos na percepção dos pacientes sobre a instituição”, relata.

Por fim, Feltrim aponta a importância da tecnologia para uma gestão mais eficiente. “As soluções tecnológicas são um grande auxiliar na otimização de alguns processos. O preenchimento dos dados dos pacientes direto em um sistema, por exemplo, pode facilitar a busca por um histórico médico e outras informações. Além disso, a popularização da telemedicina permite que algumas consultas sejam realizadas de forma remota, reduzindo tempo de espera e de deslocamento”, finaliza.

Redação

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