Paralisação das estradas ainda não afetou abastecimento de medicamentos

Devido às manifestações políticas que ainda paralisam algumas estradas no Estado de São Paulo e no Brasil, a situação do abastecimento de produtos para a saúde, em especial de medicamentos nas farmácias, ainda não foi sensivelmente afetada com ausência de produtos.

A avaliação é do coordenador do Grupo Técnico de Logística de Produtos de Interesse à Saúde do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (CRF-SP), Dr. Kleber dos Santos Fernandes. O especialista observa que, caso os bloqueios de carga perdurassem por mais alguns dias, aí sim haveria impacto para o paciente. “Considerando que as liberações estão ocorrendo, houve algum impacto na cadeia de distribuição, mas não surtindo efeito para o consumidor final”, analisou.

O momento mais sensível da paralização, segundo o especialista, foi notado no começo, quando a circulação de medicamentos não era permitida pelos manifestantes. “No entanto, nas últimas 24 horas, estamos sem restrições de circulação para as cargas farmacêuticas”, afirmou.

Dr. Kleber explicou que as farmácias possuem um inventário preventivo para o consumidor e estima a normalização do fluxo dos veículos da cadeia de distribuição farmacêutica deva ocorrer em cerca de 48 horas. O profissional recomenda que as empresas de distribuição façam sempre a consulta dos pontos de bloqueio. “O último relatório demonstrou que estávamos com diluições na casa de 50 a 60 pontos de bloqueio, uma tendência de queda, e estimamos que neste final de semana a situação volte ao normal”.

Redação

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