O Pequeno Príncipe, maior hospital exclusivamente pediátrico do Brasil, foi destaque na premiação Climate Challenge Award 2022, na categoria Resiliência Climática. O reconhecimento é fruto da participação da instituição no Desafio a Saúde pelo Clima, promovido pela Rede Global Hospitais Verdes e Saudáveis, a qual representa e coordena as atividades da Health Care Without Harm (Saúde sem Dano).
O Projeto Hospitais Saudáveis (PHS) é realizado em parceria com as organizações internacionais Saúde Sem Dano e Rede Global Hospitais Verdes e Saudáveis. O reconhecimento considera o desempenho e as contribuições decorrentes do engajamento e das atividades desenvolvidas durante o ano de 2022. A premiação global de clima contou com a participação de 15 países, sendo 50 organizações premiadas das quais sete são brasileiras.
Pelo quarto ano seguido, o Pequeno Príncipe foi contemplado também com o Prêmio Amigo do Meio Ambiente (PAMA). O hospital foi destaque com o Programa de Eficiência Energética e a Redução das Emissões de Carbono. Essas iniciativas buscam reduzir e compensar as emissões de gases de efeito estufa (GEE), aumentar substancialmente a participação de energias renováveis e propor medidas de adaptação às mudanças do clima, baseadas na conservação da biodiversidade. O PAMA, foi entregue durante a abertura do Seminário Hospitais Saudáveis.
“O Pequeno Príncipe acredita que a saúde precisa ser cuidada em sua totalidade, partindo de ações preventivas que ultrapassam os muros da instituição e envolvam, inclusive, esse olhar atento ao meio ambiente. Essa preocupação com a sustentabilidade e o uso consciente de recursos naturais funda-se na convicção de que um espaço comum saudável é fundamental para as pessoas também terem saúde hoje e no futuro”, afirmou o diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro.
Referência também no cuidado com o Meio Ambiente
O Pequeno Príncipe, além de ser referência nacional no atendimento de casos de alta e média complexidade de crianças e adolescentes, também é pioneiro em ações ambientais. Intensificou sua atuação a partir dos anos 2000, tornando-se o primeiro hospital do país mercúrio zero e o segundo do Brasil a compensar suas emissões de carbono.
O hospital também instalou painéis fotovoltaicos, substituiu torneiras convencionais por modelo com temporizador e colocou cisternas para captação de água da chuva para reuso. A instituição também possui um projeto que transforma os resíduos orgânicos crus da cozinha do hospital em adubo orgânico (14 toneladas/ano). A proposta, além de diminuir o percentual de resíduos comuns, utiliza o adubo em uma horta de chás, que produz 9,5kg de ervas frescas por mês, que por sua vez são oferecidas aos pacientes nos lanches.