Milhares de casos de acidentes de trânsito, dengue, leishmaniose, febre amarela, problemas cardiovasculares, entre tantas outras situações param todos os dias nos setores de pronto-atendimento dos hospitais. Por conta disso, apesar de a Medicina de Urgência e Emergência não ser uma especialidade médica no país, a realidade exige que profissionais cada vez mais qualificados desenvolvam esse trabalho.
Por isso, a POSFG e o Centro de Treinamento em Urgência e Emergência (Curem) estão com inscrições abertas para dois cursos na área: Pediatric Advanced Life Support (PALS), em português Suporte Avançado de Vida Pediátrico e Advanced Cardiovascular Life Support (ACLS), em português Suporte Avançado de Vida Cardiovascular. Podem se inscrever e participar médicos, enfermeiros (técnicos e graduados), bombeiros, socorristas e qualquer pessoa que atue na área da saúde.
O curso ACLS vai contemplar temas como introdução ao suporte básico e avançado de vida: tratamento extra e intra hospitalar, infarto agudo do miocárdio e reconhecimento e tratamento de todos os tipos de parada cardiorrespiratória. No PALS vão ser abordados assuntos como reconhecimento de pacientes que precisam ou não de intervenção imediata, diferenciação entre desconforto respiratório e insuficiência respiratória, intervenções precoces para o tratamento do choque e características clínicas de instabilidade em pacientes com arritmias.
Segundo o médico e sócio coordenador de unidade da Curem, Willstermann de Freitas Correia, fazer os cursos é importante, especialmente porque eles tratam de assuntos pouco trabalhados durante a formação dos profissionais. “A emergência presta atendimento ao que seria a condição mais grave da medicina, que é o óbito imediato, a parada cardiorrespiratória. Então existe todo um protocolo a ser feito, uma diretriz a ser seguida, uma série de passos que não podem ser variados. Por ser um protocolo, todo médico precisa realizar igual. E muitas vezes os alunos não tem chance de praticar durante a formação, porque não tem como treinar no ser humano. O fato desse treinamento ser feito com manequim de alta fidelidade, que é o que simboliza ao máximo o corpo humano, ajuda muito a suprir essa ausência do treinamento que o aluno não tem na faculdade”, afirma Correia.
“O PALS segue o mesmo princípio do ACLS, mas é voltado para crianças. Muitas vezes os médicos associam que pelo fato de ser um paciente na faixa pediátrica, é um pediatra que precisa fazer o atendimento. Isso é um mito, porque em uma emergência você está submetido a atender todo o tipo de paciente, seja adulto, criança, gestante, idoso. Se chegar uma criança no hospital em parada cardiorrespiratória, qualquer médico é obrigado a prestar o atendimento, então se esse profissional não tem o treinamento devido, o risco dessa criança vir a óbito é muito grande”, diz Correia.
Os dois cursos têm uma carga horária de 16 horas e vão acontecer num sábado e domingo em Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ). Além da teoria, os dois cursos prevêem também aulas práticas. Os cursos possuem certificação internacional.
A POSFG oferece cursos de pós-graduação voltados principalmente para médicos de todo o país. Os alunos contam com um corpo docente altamente qualificado, formado 100% por professores especialistas, mestres e/ou doutores, além de um avançado sistema virtual de aprendizagem com suporte pedagógico 24 horas. Todas as qualificações oferecidas pela instituição são certificadas pelo Ministério da Educação (MEC). Para saber mais informações sobre os cursos, entre em contato pelo 0800 600 37 20 ou acesse www.posfg.com.br.
