O Coren-SP (Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo), a Prefeitura da cidade de São Paulo e o Instituto de Infectologia Emílio Ribas realizam até o dia 24 de agosto, uma série de capacitações para profissionais de enfermagem relacionadas à coleta de exames para casos suspeitos de Monkeypox.
Serão oferecidos quatro treinamentos presenciais, com 15 enfermeiros cada, na unidade educativa do Coren-SP, na capital, conduzidos por profissionais do Emílio Ribas e voltados aos enfermeiros que atuam na rede municipal de São Paulo – cidade que concentra atualmente o maior número de casos confirmados no país (mais de 1500, ou seja, mais da metade da população infectada no Brasil).
“A intenção é disseminar as orientações para o maior número possível de enfermeiros, que são os profissionais que estão na linha de frente para atender os casos suspeitos” afirma, o enfermeiro Sérgio Cletto, que faz parte do Coren-SP.
“O Emílio Ribas, unidade 100% SUS e especializado em doenças infectocontagiosas, é hospital de referência para Monkeypox e concentra mais de metade dos casos suspeitos atendidos no estado de São Paulo. Aceitamos prontamente apoiar nossos colegas”, disse a enfermeira Mariana Takahashi, que é da equipe do Emílio Ribas e faz parte do time que ministrará os treinamentos.
As aulas abordam, por exemplo, como funciona a coleta de material para testagem a partir de simulações com plástico bolha ou de crostas criadas por cauterização em pata de porco (cuja pele se assemelha à humana). O conteúdo também será divulgado no formato de videoaulas legendadas para que seja mais rapidamente disseminado entre profissionais de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde) e da rede privada.
