Neste mês de fevereiro, pacientes brasileiros com uma alteração genética chamada de fusões de TRK (Quinase do Receptor de Tropomiosina) terão a possibilidade de receber um medicamento inédito e de última geração: o Larotrectinib. A fórmula teve resultados surpreendentes e já está aprovada nos Estados Unidos de forma emergencial. Ela demonstrou resposta em 8 de 10 pacientes, chegando em alguns casos a desaparecer o câncer.
Aqui no Brasil, os comprimidos serão oferecidos pela empresa através do projeto de doação (uso compassivo). Por mês, o tratamento custa mais de R$ 110 mil, ou seja, quase R$1,4 mi por ano, caso seja importado. O custo deste será assumido pela empresa LOXO.
A fusão do gene TRK foi encontrada em 90% de câncer pediátrico como fibrossarcoma, nefroma e outros tumores mais raros em adultos. O médico oncologista de Itajaí (SC), Giuliano S. Borges, explica que uma das diferenças desse tratamento é que independentemente do tipo de câncer do paciente, se ele tiver essa alteração, a medicação já é indicada. A identificação é feita por meio de teste na biópsia.
Se você conhece alguma criança com câncer, ou mesmo pessoas com tumores raros e que estejam dispostas a fazer o teste e identificar a presença desse gene para buscar tratamento, entre em contato pelo e-mail: julia@oncologiasc.com.br.