Um acidente de grandes proporções exige um plano específico para o atendimento de dezenas e até centenas de vítimas. Para mostrar que está preparando para agir em tais situações, com atendimentos simultâneos com múltiplas vítimas, o Hospital Quinta D’Or, no Rio de Janeiro (RJ), promoveu uma simulação de atendimento a catástrofes. É uma forma de treinar a capacidade da instituição de se reorganizar internamente de acordo com uma definição estruturada de papéis, em que representantes de cada área assumem a função de coordenar os serviços que compõem a operação.
O treinamento teve a participação de toda a equipe assistencial (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, farmacêuticos) e equipes das áreas de apoio (nutrição, recepção, segurança, marketing, SADT, escritório da qualidade). Ao todo, entre vítimas e demais participantes, estiveram envolvidas diretamente mais de 100 pessoas, sendo 20 voluntários e cerca de 80 profissionais do hospital. Foram simulados atendimentos a traumas abdominais e torácicos, fraturas e queimaduras.
A atividade mostrou o preparo de diversos times de profissionais, para compartilharem instalações e serviços, assim como em oferecer uma resposta rápida a desastres. A simulação permite avaliar várias coisas, por exemplo, o tempo de resposta das equipes envolvidas, que podem ser classificadas em três níveis de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Catástrofes
De acordo com a OMS, situações catastróficas são aquelas que necessitam de atendimento além dos recursos disponíveis, que exigem medidas extraordinárias para manter o serviço básico as vítimas. Além de desastres naturais, podem ser situações que o ser humano também contribui para que aconteçam, como acidentes com vans, ônibus, vários veículos, desabamentos, atentados terroristas, entre outros que possam produzir um grande número de vítimas.