Regiões Sudeste, Leste e Centro de São Paulo registram baixa cobertura vacinal contra febre amarela

Com 51,5% da população vacinada contra a febre amarela até a última sexta-feira (23), a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo alerta para a necessidade de ampliar a cobertura vacinal no município. A baixa adesão à vacina é mais evidente nas regiões Sudeste e Leste, que até o momento atingiriam, respectivamente, apenas 33,7% e 32% do público-alvo. O índice é ainda mais baixo no Centro da capital, com 13,4% de cobertura, devido ao fato de ter sido a última região a receber a campanha de vacinação.

Em regiões que iniciaram a vacinação em dezembro do ano passado, o índice é um pouco mais significativo. Na Oeste, pouco mais da metade da população, ou 50,6%, recebeu a dose contra a doença. Na Sul, a adesão do público chega a 65,8%. A cobertura mais ampla é a da zona Norte, primeira a receber a campanha em setembro do ano passado e que já vacinou 84,6% de seus munícipes.

“É de extrema importância que todos aqueles que ainda não receberam a vacina procurem um posto para ser imunizado. Sabemos que há muito boato sobre a eficácia da dose, mas é preciso deixar claro que essa é uma vacina extremamente segura e a nossa melhor arma para impedir a expansão da febre amarela”, esclareceu Wilson Pollara, secretário municipal da saúde.

A meta da SMS é imunizar 95% da população ainda neste primeiro semestre. Para isso, a ação preventiva contra a febre amarela foi ampliada para toda a capital desde 19 de março e segue até 30 de maio.

Quem ainda não se vacinou pode procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência mais próxima de casa.  Para consultar o local, basta acessar o Busca Saúde (buscasaude.prefeitura.sp.gov.br). O usuário deverá apresentar documento de identidade e, se possível, cartão SUS e de vacinas.

A SMS reforça que a vacina contra a febre amarela não é indicada para crianças menores de nove meses de idade, gestantes, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e pacientes com imunodepressão de qualquer natureza, com neoplasia (câncer), com HIV, em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia, imunomoduladores) e submetidos a transplante de órgãos. Em caso de dúvida, é importante consultar o médico.

Imunização na capital

A campanha de vacinação contra a doença começou no município em setembro do ano passado no distrito Anhanguera, na região Norte, e expandida para outros distritos da região após a confirmação da morte de um macaco por febre amarela no Horto Florestal.

Nos meses seguintes, a ação preventiva foi expandida para outras regiões da capital, levando-se em consideração a proximidade com áreas de risco de contato com o vírus da febre amarela, como os chamados corredores ecológicos.

Redação

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