Relacionamento com cooperados é tema do quarto dia da 50ª Convenção Nacional Unimed

A Unimed do Brasil realizou, em 30 de outubro, o quarto e último dia da 50ª Convenção Nacional Unimed, evento que, dividido em quatro encontros semanais, reuniu aproximadamente 5.192 pessoas de maneira 100% online entre representantes das 345 cooperativas do Sistema Unimed, economistas, empresários, médicos, profissionais da saúde, advogados, entre outras personalidades, para discutir as grandes questões relacionadas aos desafios e oportunidades que se apresentam ao setor de saúde brasileiro.

Nesta ocasião, o grande tema que permeou os debates foi a relação dos cooperados com suas Singulares e Federações e a importância da valorização desta ligação como peça fundamental para a execução do Jeito de Cuidar Unimed, um modelo de gestão que coloca o cliente no centro de todos os esforços por meio de sete pilares: estratégia, liderança, pessoas, sociedade, processos, infraestrutura e informação e conhecimento. Seus objetivos são: harmonizar o atendimento, aumentar a percepção da qualidade, criar relacionamento com os usuários, gerar valor para a marca e reduzir custos.

O encontro foi dividido em duas mesas. A primeira, presidida por Marcelo Mergh Monteiro, diretor de intercâmbio da Unimed do Brasil, contou com a participação de Daniel Haber, Francisco Júnior Barroso Bastos, Hugo Borges e Rached Taya, presidentes das Unimeds Franca (SP), Nordeste do Ceará (CE), Juiz de Fora (MG) e Curitiba (PR) respectivamente. Nela, os convidados expuseram as iniciativas que suas cooperativas adotaram para promover a valorização de seus cooperados sobretudo neste momento em que se enfrentam os desafios da Covid-19 em todo o país.

Daniel Haber, da Unimed Franca, falou sobre como sua Singular pôde alcançar o impressionante índice de mais de 38% em repasses de recursos aos cooperados, mesmo durante a pandemia, graças a um modelo de remuneração variável que privilegiava a resolutividade de quadros clínicos de pacientes. Para ele, a geração de valor para os médicos ocupa lugar central no trabalho de sua cooperativa.

“Os cooperados precisam, antes de mais nada, possuir o sentimento de pertencimento, sentir que sua Singular luta por sua categoria. Por meio de um fluxo de informações transparentes, envolvimento de todos os médicos nas tomadas de decisões e um plano de ação detalhado para enfrentar a Covid-19, pudemos não apenas atender às demandas de nossos pacientes em um momento bastante delicado como também aumentar o repasse de recursos aos cooperados sem comprometer nossa sustentabilidade financeira”, explicou Haber.

Já Hugo Borges, da Unimed Juiz de Fora, exaltou os diferenciais do cooperativismo para o benefício dos médicos. Para ele, o tripé formado por crescimento sustentável, percepção de valor e qualidade pelos beneficiários e resultados financeiros consistentes aos cooperados é a garantia que o Sistema Unimed proporciona que não é vista em outras empresas do mercado de saúde suplementar.

“Há um caos na prestação de serviços no Brasil, com a deterioração das condições de trabalho do médico em um momento decisivo. Contudo, parece haver uma ilha de excelência no Sistema Unimed, onde são preenchidas as necessidades mínimas para o exercício da profissão e proporcionadas melhores experiências para os pacientes com controle racional dos custos. Sabemos que nosso grande apoio é o médico cooperado. Por isso, precisamos criar chances para que os 407 mil profissionais brasileiros que ainda não embarcaram neste modelo possam fazê-lo, pois percebemos que nele há um engajamento maior destes indivíduos, pois eles passam a ser proprietários da cooperativa em que estão inseridos”, afirmou Borges.

A segunda mesa, presidida por Orlando Fittipaldi Jr., diretor de gestão de saúde da Unimed do Brasil, contou com as presenças de Renato Nóbile, Superintendente do Sistema OCB, e Ary Celio de Oliveira, diretor acadêmico da Faculdade Unimed. Nela, foram discutidos os principais diferenciais das cooperativas das mais diversas naturezas no combate aos efeitos adversos de cenários como o da pandemia, já que, entre seus princípios básicos, está o interesse pelo desenvolvimento e sustentabilidade de suas comunidades em seus mais variados níveis.

Renato Nóbile, da OCB, apresentou os números do cooperativismo no Brasil, que corresponde a 32% do mercado de saúde suplementar. Segundo ele, o setor promoveu uma série de ganhos durante a crise da Covid-19, como aportes para a criação de leitos e hospitais de campanha para o tratamento dos pacientes infectados, implantação de soluções de telemedicina e ações de responsabilidades sociais nas comunidades. As relações de confiança e a convergência de interesses em Federações e Singulares seriam, em sua visão, o motor para o crescimento mesmo em condições adversas.

“As cooperativas têm um desempenho melhor durante as crises por uma razão muito simples: a confiança e a força do coletivo, que lidera mudanças, empodera trabalhadores e transforma a comunidade. Trata-se de mais do que um modelo de negócio, mas uma filosofia de vida”, afirmou Nóbile.

No encerramento da Convenção, Orestes Pullin, presidente da Unimed do Brasil, ressaltou o sucesso que o Sistema Unimed vem tendo no enfrentamento da crise, que se traduz em seu reconhecimento em dois dos principais prêmios de lembrança de marca do Brasil: o Folha Top of Mind e o Top of Mind RH.

“Estamos em uma das situações mais complicadas da sociedade brasileira. Vivemos a expectativa de que haja uma vacina contra a Covid-19 e que possamos voltar à nossa vida normal em breve. Por hora, resta-nos prestar a homenagem a todos os cooperados e profissionais das Unimed que cuidam das pessoas que confiam em nós, dando tudo de si na linha de frente dos atendimentos e muitas vezes pagando um preço muito alto, até com suas vidas. A estas pessoas gostaria de agradecer por todo o empenho. E, claro, reconhecer também o trabalho de toda a equipe que permitiu viabilizar este evento, que foi muito importante para todos nós.

Redação

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