Robô da saúde pública de Guarapuava agora terá coordenação do cuidado

Responsável por auxiliar e orientar pacientes no sistema municipal de saúde de Guarapuava, a assistente virtual SARA passou por uma evolução e agora conta com o apoio de inteligência artificial. Com isso, a cidade é uma das primeiras do país a contar com essa tecnologia no serviço de saúde pública.

A plataforma já realizou mais de 15 mil interações e foram mais de 1.000 teleconsultas.

A SARA conta com a tecnologia da healthtech Laura para dar suporte e infraestrutura ao atendimento. A parceria se iniciou durante a pandemia da Covid-19, com o objetivo de reduzir os atendimentos presenciais no pronto-socorro – inclusive com uma versão para atendimento infantil, lançada recentemente. Agora, a iniciativa inovadora da Prefeitura na utilização de uma assistente virtual, que ampliou a capacidade de atendimento ao paciente e trouxe maior acesso à saúde, passou para a fase 2, focada na coordenação do cuidado.

Hoje, os pacientes podem realizar atendimentos remotamente, via WhatsApp, ou pela própria plataforma da operadora, recebendo direcionamentos da assistente virtual. Durante o teleatendimento, passam por uma pré-anamnese para relatar seus sintomas e, entendendo a gravidade, a inteligência artificial realiza o acompanhamento diretamente ou encaminha o paciente para um profissional da saúde via teleatendimento ou para um hospital, que já terá em mãos o histórico para dar prosseguimento no tratamento.

A parceria entre a Prefeitura de Guarapuava e a healthtech Laura, por meio da assistente SARA, auxilia a reduzir a lotação dos sistemas de saúde e proporciona um atendimento mais preditivo, rápido e seguro dos pacientes, se tornando um verdadeiro braço direito dos médicos para tomadas de decisão.

Os primeiros usuários que tiveram a oportunidade de experimentar o robô na UBS Araucária, disseram ter sentido acolhimento diferenciado, uma vez que a plataforma perguntava diariamente como eles estavam se sentindo, se haviam melhorado e quais sintomas estavam apresentando. Além da tecnologia proporcionar um melhor monitoramento, também é capaz de oferecer uma experiência de qualidade ao paciente.

Agora, o programa deve começar a se estender a todas as unidades de Saúde (33 UBS’s), atendendo mais de 28 mil pacientes crônicos de alto, médio e baixo risco. E em breve, pacientes hipertensos e diabéticos terão uma linha de cuidado de monitoramento, que vai acompanhar tratamentos e intercorrências desses pacientes crônicos.

Redação

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