São Paulo monta posto de vacinação contra febre amarela na Tamoios

A Rodovia Tamoios, caminho para quem se desloca para o Litoral Norte, terá um posto de vacinação contra febre amarela nos próximos dias 14 e 15 de novembro, com o objetivo de alcançar moradores da região e viajantes ainda não imunizados. A iniciativa é da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com a Secretaria de Estado de Lógica e Transportes, da Concessionária Tamoios e dos municípios da região do Vale do Paraíba.

As doses serão aplicadas por profissionais do Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de São José dos Campos e dos municípios da região no posto volante, que será instalado no Serviço de Atendimento ao Usuário sentido Caraguatatuba, no Km 19 da rodovia, no dia 14 de novembro, das 13h às 18h, e no dia 15 (Feriado de Proclamação da República), das 8h às 17h.

No trajeto, materiais informativos e painéis luminosos da rodovia indicarão o serviço, com a frase: “Área de risco de febre amarela. Vacine-se no SAU Km 19). Os veículos poderão estacionar no espaço do SAU.

“A vacina deve ser tomada com dez dias de antecedência para garantir proteção efetiva. Portanto, aos que tomarem nessa ação de pré-feriado, recomendamos que evitem adentrar áreas verdes e usem repelentes e roupas compridas e de cor clara para reforçar a prevenção”, explica a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), Regiane de Paula.

Devem consultar o médico sobre a necessidade da vacina os portadores de HIV positivo, pacientes com tratamento quimioterápico concluído e transplantados. Não há indicação de imunização para grávidas, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e imunodeprimidos, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticóides em doses elevadas (como por exemplo Lúpus e Artrite Reumatoide). Em caso de dúvida, é fundamental consultar o médico.

A orientação também vale para os moradores da região. Os municípios vêm intensificando as ações de imunização no decorrer do ano, para aumentar a cobertura vacinal. No Litoral Norte, a cobertura vacinal é superior a 85%. Ainda assim, moradores de outras localidades do Estado precisam estar vacinados antes de se deslocarem para essas áreas. Todo o território paulista já tem recomendação da vacina, devido a circulação do vírus, e as doses são disponibilizadas nos postos de vacinação.

“A imunização é a principal forma de prevenção contra a doença. O período atual é pré-sazonal, e a sazonalidade da doença vai de dezembro a maio. Por isso, é importante que as pessoas ainda não vacinadas procurem os serviços de saúde”, complementa a diretora do CVE.

Devem consultar o médico sobre a necessidade da vacina os portadores de HIV positivo, pacientes com tratamento quimioterápico concluído e transplantados. Não há indicação de imunização para grávidas, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e imunodeprimidos, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticóides em doses elevadas (como por exemplo Lúpus e Artrite Reumatoide). Em caso de dúvida, é fundamental consultar o médico.

Balanços

Em 2018, mais de 8 milhões de pessoas já foram vacinadas contra febre amarela em todo o Estado. O número ultrapassa a marca da vacinação no decorrer de 2017, quando 7,4 milhões de doses foram aplicadas, e é também superior à vacinação na década anterior – 7 milhões de pessoas foram imunizadas entre 2006 e 2016.

No dia 5 de novembro, o Instituto Adolfo Lutz confirmou um óbito por febre amarela na região do Vale do Paraíba. A vítima é um homem de 26 anos, morador de Cunha, que havia se recusado a tomar a vacina e se infectou numa área rural onde trabalhava, em Caraguatatuba.

Conforme balanço epidemiológico deste ano, até 23 de outubro, houve 502 casos autóctones de febre amarela silvestre confirmados no Estado e 175 deles evoluíram para óbitos. Do total, 30,2% das infecções por febre amarela foram contraídas em Mairiporã e 9,5% em Atibaia. Essas duas cidades respondem por 39,7% dos casos de febre amarela silvestre no Estado, e já têm ações de vacinação em curso desde 2017. Entre o total de casos, 14 ocorreram no Litoral Norte, dos quais 5 evoluíram para óbito – São Sebastião (3 casos com 2 óbitos) e Ubatuba (11 casos com 3 óbitos). Na Baixada, foram 4 casos e 3 óbitos – Guarujá (1 caso com 1 óbito), Itanhaém (1 caso com 1 óbito) e Peruíbe (3 casos com 1 óbito).

Com relação às epizootias, neste ano, 257 macacos tiveram confirmação da doença. A região com maior concentração é a Grande São Paulo, com cerca de metade dos casos. Desse total, 2 casos envolvendo macacos ocorreram na Baixada Santista, e 33 casos ocorreram na região do Vale do Paraíba e Litoral Norte.

Redação

Redação

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.