Sepse: conheça a doença apontada como uma das principais causas de morte hospitalar

Você sabia que a Sepse causa ao menos 11 milhões de mortes em todo o mundo anualmente e que 1 a cada 5 mortes está associada à doença? Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que no Brasil a doença também é a principal responsável por óbitos dentro dos hospitais, estima-se que sejam cerca de 670 mil mortes por ano.

A sepse é caracterizada por um conjunto de manifestações graves em todo o organismo em resposta a uma infecção causada por bactérias, vírus, fungos, parasitas ou protozoários. Segundo o Dr. Luciano Cesar Azevedo, Professor Livre-Docente Disciplina de Emergências Clínicas da Universidade de São Paulo e Médico Pesquisador do Hospital Sírio-Libanês, diversos tipos de infecção podem levar ao quadro de sepse, inclusive as mais comuns, como pneumonia e infecções urinárias. “Os casos mais críticos ocorrem em pessoas que já estão hospitalizadas e vulneráveis”, relata o médico.

Os sintomas de Sepse variam de acordo com o grau de evolução do quadro clínico do paciente, entre os mais comuns estão: febre, aumento da frequência cardíaca e diminuição da pressão arterial. Outros sinais possíveis da síndrome, e que podem ser comprovadas através de exames clínicos, são o aumento na contagem dos leucócitos e a queda no número de plaquetas.

A condição sistêmica atinge pessoas de todas as idades e o início de medicações e terapias focadas no controle das bactérias já na primeira hora de diagnóstico, são determinantes para a melhora do quadro clínico do paciente. “O tratamento inicial da sepse deve ser realizado com antibióticos para eliminar as bactérias no sangue e interromper o fator de estímulo ao processo inflamatório. Quanto mais rápido se inicia o tratamento, maior é a chance de sucesso”, informa Azevedo. Monitoração hemodinâmica com parâmetros dinâmicos e cristaloides balanceados também são as recomendações importantes do ILAS no tratamento precoce da sepse, completa o especialista.

Redação

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