Sociedade Brasileira de Medicina Farmacêutica alerta para momento crítico da pesquisa clínica

Em documento às autoridades do Ministério da Saúde, Anvisa e CONEP, a entidade declara que “durante a pandemia, muitos colocaram em dúvida o valor da ciência, mas a realidade mostrou que a única solução para salvarmos vidas e a economia é o desenvolvimento das vacinas. Todas as tentativas possíveis para tratamento preventivo e precoce se mostraram ineficazes, inócuos ou ainda precisam passar pelos testes clínicos que todos os outros medicamentos são igualmente submetidos”.

A SBMF enfatiza que “os gestores de saúde não têm outra alternativa senão confiar nas pesquisas e nos cientistas para elaborar planos de prevenção que incluam testagem em massa, isolamento de contaminantes e medidas de proteção através de máscaras, luvas e sanitizantes. Todas essas medidas se mostraram altamente eficazes para reduzir o risco de contaminação”.

O documento lembra ainda, que a “pesquisa clínica científica, responsável pela criação de novas vacinas e medicamentos, já curou e ajudou a melhorar o tratamento de numerosas doenças e graves condições de saúde nos últimos 150 anos”, e que “a pesquisa científica permite que os profissionais de saúde tomem decisões mais assertivas sobre quais métodos ou tratamentos usar, e isto significa um tratamento mais eficaz, melhora dos pacientes, além de economia de recursos humanos e financeiros. A pesquisa científica já salvou milhões de vidas e continuará a salvar no futuro”.

“O apelo que fazemos a todos é que confiem na ciência, pois, nesse momento delicado, precisa prevalecer a vida. E ciência é vida”, lembra o médico Helio Osmo, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Farmacêutica.

Por fim, a Sociedade Brasileira de Medicina Farmacêutica (SBMF), entidade que há 50 anos reúne médicos e profissionais de saúde que se dedicam à pesquisa por novas vacinas e medicamentos, divulga que “se soma à campanha pela imediata vacinação da população brasileira, visto ser a única e solução mais eficaz para estancar a morbidade e mortandade de milhares de brasileiros”.

Redação

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