Softwares e máquinas de diálise integrados: tecnologias chegam nas clínicas

Com a mudança de cenário repentina por conta da pandemia do novo Coronavírus, clínicas de diálise que fazem uso de sistemas de dados integrados possuem diferenciais. Rapidamente se adaptam às exigências sanitárias, como a redução do uso de papéis – uma possível via de contaminação -, e têm mais facilidade para implementar a telemedicina.

Líder mundial em produtos e serviços de diálise, a alemã Fresenius Medical Care vem inovando as tecnologias de informação no Brasil voltadas para clínicas e hospitais. Com seus sistemas de última geração, como o NephroSys e o Therapy Data Management System (TDMS) integrados, os médicos podem acompanhar à distância os tratamentos, bem como acessar todos os dados de cada paciente, como resultados laboratoriais e terapias anteriores. Na telemedicina, os usuários podem enviar laudos, atestados e prescrições digitalmente e com certificados ICP Brasil.

O NephroSys é um sistema que contém o histórico do tratamento completo do paciente. Nesse sistema também estão os dados de gestão e controle das clínicas. Já o TDMS realiza o gerenciamento e monitoramento dos dados da terapia em tempo real. O sistema monitora pressão arterial e venosa, volume de sangue, batimentos cardíacos, fluxo efetivo de sangue, Kt/V, clearance do dialisador, etc.

Qualquer alteração fora dos parâmetros previstos, o sistema avisa em tela, a máquina soa o alarme e o enfermeiro faz os ajustes necessários. Até mesmo os riscos que os pacientes apresentam são visualizados em tela, como por exemplo, risco de queda, alergia à algum medicamento, etc.

Integrados, a quantidade de dados disponíveis e a facilidade para os usuários é muito maior. A digitação manual é infinitamente reduzida, promovendo a inexistência de erros de digitação de dados.

Os pacientes dialíticos vão à clínica de três a seis vezes por semana. Há uma infinidade de informações utilizadas para o tratamento personalizado. E esses dados dos sistemas armazenados em rede ou em nuvem são sincronizados, permitindo atualizações permanentes. Até mesmo as balanças são interligadas e delas já são computados peso pré e pós diálise automaticamente para o sistema. Isso é possível graças a um cartão personalizado que cada paciente utiliza.

Esses dois sistemas juntos proporcionam uma ampla possibilidade de gestão do prontuário do paciente. Para a clínica, há ainda outro ganho: maior controle de estoques, insumos e até faturamento. Por isso, a empresa projeta aumento significativo do uso das suas tecnologias no Brasil.

“A necessidade de mais prevenção quanto a infecções por vírus é uma realidade. Evitar papéis faz diferença. A telemedicina também deve se estabelecer. O mundo é cada vez mais digital. E os sistemas trazem mais eficiência ao tratamento em si. Além disso, destaco que o sistema reduz em dez minutos o tempo gasto da enfermagem em digitação de dados, permitindo mais tempo dedicado à assistência ao paciente”, destaca Alexandre Franco, executivo da Fresenius Medical Care.

Usuária do sistema, a diretora de Enfermagem Isabel Cristina Corso, da clínica Nefroclinica Clinica De Doencas Renais, em Caxias do Sul, reforça a importância para tratar os pacientes e também na gestão organizacional.

“Se muda a legislação, já entram as modificações. Hoje, o sistema já é muito atualizado. Todas as estatísticas já atendem às regulamentações. É tudo muito ágil e dinâmico. A automação em todas as etapas, no faturamento, nos relatórios e controles traz um salto de qualidade enorme. A segurança com relação ao que tínhamos antes é incomparável”.

“Desde o início em nossa clínica, optamos pelo prontuário eletrônico NephroSys. Os conteúdos permitem ótimo controle do ponto de vista logístico e administrativo. Facilita melhor compreensão dos dados. Oferece um gerenciamento mais seguro. E com o TDMS integrado, passamos a ter ganhos de eficiência, tempo, custo e qualidade no atendimento aos pacientes e prestadores de serviços”, afirma o Dr. Gilson Fernandes Ruivo, diretor da Clínica Santa Clara, em Pindamonhagaba.

Devido à crescente demanda em aspectos tecnológicos, a estrutura modular do sistema, combinada às tecnologias e arquiteturas de última geração usadas, também permite adaptação e integração flexíveis do sistema em sua infraestrutura em um centro de diálise. Além disso, a arquitetura oferece inúmeras opções e diferentes formas de combinação com outros sistemas, para que haja espaço para desenvolvimento e expansão futuros do centro de diálise.

Redação

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