O IBCC Oncologia comprou o sistema de verificação para aplicar a tecnologia VMAT (terapia em acordo volumétrico), uma modalidade da IMRT, Radioterapia de Intensidade Modulada, que permite preservar a estrutura ao redor do tumor durante a radioterapia num tempo menor de radiação, com doses mais altas e maior precisão na localização exata da lesão, sendo mais eficaz do que a modalidade tradicional de radioterapia.
Alguns casos de pacientes com metástase cerebral foram tratados com sucesso. “Sem essa modalidade, durante acontecia a radiação do crânio todo, no caso do VMAT o tempo de exposição é menor e mais preciso, preservando as áreas ao redor e minimizando a toxicidade para as regiões vizinhas ao tumor”, explica o dr, Eduardo Barbieri, radio-oncologista do IBCC oncologia.
Ao minimizar a toxicidade para as outras regiões, há uma redução nas chances de disfunção cognitiva do sistema nervoso central, que pode trazer prejuízos como a perda de autonomia, entre elas a capacidade de andar, segurar objetos e até mesmo prejudicar a visão com maior déficit de memória. “Esse tipo de tratamento possibilita uma maior qualidade de vida ao paciente, melhor cobertura de regiões importantes e um maior controle tumoral (redução do crescimento do tumor)”, complementa a física, Herminiane Vasconcelos.
De acordo com o físico, Diego Olbi, desde que o sistema foi implantado no IBCC Oncologia, mais de 80 pacientes já foram tratados com a tecnologia avançada. “Em média cada paciente realiza em torno de 25 e 36 sessões de radioterapia durante seu tratamento, então seriam mais de 2 mil sessões com o VMAT. Após o médico delinear o tratamento, os físicos realizam o cálculo com o mapa de dose do próprio sistema, em seguida há controle e checagem para garantir o melhor resultado no tratamento do paciente que, clinicamente, apresenta respostas completas com a modalidade”, complementa Diego.
IGRT
Outra tecnologia utilizada no IBCC Oncologia é a IGRT (Radioterapia Guiada por Imagem), terapia de área primária mais relacionada com a precisão de entrega da dose da sua radiação. “Antes de iniciar o tratamento, realizamos uma imagem no aparelho de tomografia (planar ou volumétrica), em seguida, comparamos com a tomografia do planejamento e em caso de necessidade de correção da posição do tumor, o equipamento ajusta para o ângulo correto”, detalha o Dr. Eduardo Barbieri.
O IGRT inclui a tomografia de planejamento com fusão da ressonância para delimitar o hipocampo. “Ele consegue aplicar doses diferentes para cada necessidade de lesão”, finaliza o radio-oncologista.