Os avanços tecnológicos têm gerando inúmeras transformações em diversas áreas, sobretudo, na medicina. Um nova modalidade médica, a telemedicina, surgiu e vem se tornando uma ferramenta crucial na democratização do acesso à saúde, conquistado cada vez mais espaço no Brasil e no mundo.
A telemedicina é um processo avançado para monitoramento de pacientes, troca de informações médicas e análise de resultados de diferentes exames. A modalidade começou a ser pensada em âmbito internacional nos anos 50, embora a corrente só tenha ganhado força no Brasil a partir da década de 90. Com o uso de tecnologias avançadas, que agregam qualidade e velocidade na troca de conhecimento, a telemedicina permite consultas online, reuniões entre médicos, entrega e leitura de laudos, acessar exames, diagnósticos, acompanhamento de tratamento de pacientes à distância, entre outras possibilidades. Tudo isso através de computadores e dispositivos móveis conectados à internet.
Para o CEO da Feegow Clinic, Silvio Maia, um dos maiores benefícios da telemedicina é a democratização do atendimento médico. “A telemedicina permite que o médico ouça o paciente e faça um diagnóstico prévio em casos que o encontro físico seja impossibilitado. Neste sentido, os benefícios podem ser imensos, principalmente, para pacientes com imobilidade, seja por doença crônica, idade avançada ou dificuldade de acesso, que passam a ser analisados e acompanhados por médicos. Desta forma, pacientes contam com a vantagem mais importante de todas: não ser privado de atendimento apesar de impedimentos que possam existir”, explica o empreendedor.
A Feegow Clinic é uma das empresas brasileiras que vêm investindo para a implantação de ferramentas ligadas à telemedicina. A companhia de tecnologia especializada na gestão de clínicas e consultórios médicos já oferece aos seus clientes a modalidade. “Nós somos uma empresa de tecnologia e temos o desejo de utilizar nossa expertise em prol da área da saúde. O sistema desenvolvido por nosso time conta com o recurso telemedicina e ele está em constante fase de testes. Assim, conseguimos entregar um serviço eficiente, de qualidade e que preza pela ética médica fazendo todos os ajustes necessários”, conta o CEO, Silvio Maia.
Em alguns países, a Telemedicina já é exercida em grande escala, como é o caso dos Estados Unidos, onde existe a American Telemedicine Association, organização que se propõe a desenvolver e difundir assuntos ligados ao tema. Já no Brasil, a prática ainda não se apresenta de forma maciça.
“A telemedicina tem tudo para se desenvolver e ser tornar muito importante na forma de se exercer a medicina no Brasil. Como amantes do desenvolvimento tecnológico a favor da ética médica e do progresso no atendimento a pacientes, esperamos que a prática seja regularizada e fortemente usada muito em breve”, completa Maia.