11/04 – Dia do Infectologista: Soluções de biotecnologia dão suporte necessário aos profissionais para combate de doenças infecciosas

Celebrado anualmente no dia 11 de abril, desde que foi instituído pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) em homenagem ao Dr. Emílio Ribas, renomado especialista da área, o Dia do Infectologista evidencia a grande importância dos médicos que atuam diariamente na linha de frente da prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças infecciosas e parasitárias. Uma especialidade que ganhou ainda mais notoriedade durante a pandemia, devido a todos os esforços voltados para o combate de uma virose sem precedentes.

Sob o propósito de contribuir com o papel desses profissionais, em prol do bem-estar da população global, cientistas e pesquisadores seguiram com o desenvolvimento de soluções de biologia molecular, capazes de suportar a demanda necessária para diferentes diagnósticos, dentro de um quadro crítico da saúde mundial. Entre as novas ferramentas, uma delas foi essencial para que os infectologistas e demais profissionais da área médica e diagnóstica pudessem ter respostas rápidas e os melhores insights em termos de gerenciamento de pacientes e os tratamentos mais específico: os testes sindrômicos.

“São ferramentas laboratoriais de testagem, capazes de identificar e diferenciar uma série de patógenos simultaneamente, e apontar, inclusive, se o indivíduo está contaminado por mais de um agente infeccioso ao mesmo tempo. Ao apresentar sintomas clínicos parecidos, como febre, tosse, dor de cabeça, entre outros, as doenças respiratórias impõem dificuldade ao diagnóstico baseado apenas na avaliação médica dos pacientes, consequentemente, ao tratamento mais adequado para combater determinada infecção”, destaca Marcela Varela, Gerente de Marketing da QIAGEN na América Latina, multinacional alemã, especialista em tecnologia para diagnósticos moleculares que apresenta, entre suas soluções, o QIAstat-Dx, um teste sindrômico que permite a avaliação de um painel respiratório do paciente, ao identificar qual dentre 22 principais agentes, entre bactérias e vírus, é o causador dos sintomas, incluindo o SARS-Cov-2.

De acordo com o médico intensivista do Hospital das Clínicas, Dr. Daniel Joelsons, os testes sindrômicos são fundamentais, principalmente, para os profissionais que atuam na linha de frente das infecções. “Essas ferramentas são de extrema importância para concluirmos o diagnóstico do paciente. Caso a infecção seja por bactéria, já iniciamos a administração de antibióticos. Caso precise de isolamento, já providenciamos essa conduta e o tratamento adequado. Os testes sindrômicos facilitam o trabalho da equipe médica e reduzem os efeitos colaterais dos medicamentos desnecessários”, destaca o especialista.

Voltado ao diagnóstico clínico e com registro ativo na ANVISA, o QIAstat-Dx realiza, de forma rápida e sem necessidade de manipulação, o diagnóstico direto de amostras de swab nasofaríngeo de pacientes com suspeita de infecção respiratória, e libera o resultado da análise em até uma hora. Sua tecnologia tem o potencial de diminuir o tempo de permanência do paciente no hospital, evitar internações desnecessárias e identificar pacientes que, dependendo da contaminação, precisam de isolamento ou demais medidas de controle da infecção. Além disso, sob o diferencial de mensurar os valores de carga viral (CT), a ferramenta agrega ainda mais informações para o médico.

De acordo com Dr. Alvaro Pulchinelli Jr., vice-presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica, o acompanhamento qualitativo permite entender em que ponto da infecção o paciente se encontra e como está evoluindo. “Conseguimos, por exemplo, direcionar os pacientes em terapia intensiva para uma segunda etapa do tratamento, à medida que os valores apresentarem baixa. Por outro lado, pacientes mensurados com alta carga viral precisarão de atenção especial e uma administração mais incisiva de tratamentos específicos. É um ponto extremamente importante para que possamos agir com rapidez e precisão, principalmente, suspendendo tratamentos desnecessários e agindo em casos críticos”, explica.

Redação

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