Comemorado no dia 14 de agosto, o Dia Nacional do Cardiologista é uma data que foi criada para valorizar os profissionais que cuidam da saúde do nosso coração, além de nos lembrar da importância de manter o acompanhamento médico com exames de rotina. Ao realizar consultas e exames periódicos, é possível conhecer os níveis de pressão alta, taxas de colesterol, triglicérides e outros importantes indicativos para a saúde. Dessa forma, o médico cardiologista pode identificar alterações e ajudar na prevenção do desenvolvimento de doenças cardiovasculares, além de tratar algumas pré-existentes, iniciando tratamento precoce.
O médico Luiz Carlos Bettiati Júnior, coordenador da Unidade Coronariana (UCO) do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV), de Jundiaí (SP), esclarece que o acompanhamento médico com um profissional da área é de muita importância para manter a saúde do coração em dia. “Por meio desse acompanhamento médico, o indivíduo pode se prevenir de doenças que acometem o coração, desde um tumor, até um quadro de diabetes, pressão alta, insuficiência coronariana, infartos e AVCs (Acidente Vascular Cerebral), principalmente quando ele já possui histórico familiar de tais patologias, a fim de diagnosticar e tratar precocemente, antes que se desenvolva e se agrave de modo a colocar em risco à saúde do paciente”, enfatiza Dr. Bettiati.
O especialista ainda explica que durante o acompanhamento e avaliação médica, se for detectado alguma condição ou chances do mesmo, exames cardiológicos, como eletrocardiograma, ecocardiograma, teste ergométrico, MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial) etc, são importantes para diagnosticar precocemente patologias, com objetivo de reforçar a segurança e qualidade de vida do paciente.
“As pessoas associam o ‘check-up’ como uma famosa “bateria de exames”, mas na verdade, se baseia em uma consulta médica com um cardiologista. Ele avalia o risco cardiovascular daquele paciente e dependendo da idade e demais comorbidades, ele aplica o melhor caminho para um exame específico e apropriado para aquele indivíduo. Os exames a serem feitos dependem de cada risco em que o paciente está envolvido, por exemplo, pacientes com histórico familiar com doenças coronarianas, ou que já sofreram infarto principalmente com idade menor a 40 anos. Nesses casos, o especialista solicita exames de prova de função, se baseando em um teste que visa melhor entender o funcionamento, desempenho e limitações do coração. Em pacientes que possuem menor risco, exames laboratoriais já são o suficiente para atende-lo”, esclarece ele.
“A prevenção sempre é o melhor remédio quando o assunto é saúde, inclusive quando se fala em funcionamento do coração. Por isso, fazer exames cardiológicos regularmente é importante e altamente recomendado, principalmente para pessoas com histórico de doenças cardíacas na família. Da mesma forma, quem faz parte de grupos de risco como obesos, diabéticos, fumantes e hipertensos por exemplo, também deve ficar atento e não se descuidar dessa medida preventiva”, finaliza Bettiati.