3 razões para investir em Compliance na clínica de saúde

O uso do Compliance nas empresas de saúde vem se tornando um grande investimento para que não ocorram desconformidades na gestão da instituição. O objetivo é o foco na prevenção e gestão de riscos jurídicos, regulatórios e financeiros, com ferramentas e metodologias bem determinadas.

Para alertar sobre a necessidade desse método nas corporações, as advogadas Thais Maia e Luciana Munhoz, sócias do escritório Maia & Munhoz Advocacia em Biodireito e Saúde, trazem três motivos práticos.

As advogadas, mestres em bioética, esclarecem que o programa de Compliance nas empresas de saúde determina um conjunto de importantes regras que devem ser aplicadas para que, então, seja iniciada uma série de mudanças significativas e preventivas para que a clínica de saúde tenha um grande índice de qualidade.

1 – Otimização de recursos

De acordo com a advogada Luciana Munhoz, especialista em bioética do escritório Maia e Munhoz Consultoria e Advocacia, o Compliance se trata de investimento onde recursos são otimizados, riscos tornam-se previstos e são trabalhados, e uma nova cultura empresarial se forma.

“A otimização dos recursos acontece ao se investir em um programa de Compliance em saúde, onde os fluxos internos serão revisados, visando sua melhoria. Tal fato implica diretamente na otimização dos recursos financeiros e humanos da clínica”, alerta.

2 – Riscos passam a ser reconhecidos

Com a adoção de Compliance, os riscos nas empresas de saúde passam a ser reconhecidos e, consequentemente, trabalhados. “Quanto não conhecemos os riscos da instituição, dizemos que a gestão ocorre às cegas”, afirma Maia. Com as medidas de Compliance, esses riscos passam a ser prevenidos. Uma gestão eficiente se forma.

3 – Mudança de cultura

A especialista destaca, ainda, que ao investir em um programa de Compliance em saúde é natural que ocorra a mudança da cultura da instituição que busca atuar com ética e legitimidade. “Tal fato faz com que as relações de trabalho melhorem e os fluxos internos sejam conhecidos por todos os envolvidos”, alertam.

Redação

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