O Instituto Butantan ocupa posição de destaque entre os perfis brasileiros mais influentes na rede social Twitter. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD) e pela ferramenta de social listening Science Pulse, o Instituto Butantan está no Top 5 entre as instituições de pesquisas no Brasil e em primeiro lugar, entre todos os institutos de pesquisa, quando consideradas a popularidade, a autoridade e a articulação nesta rede. O Butantan também é listado como destaque entre os perfis que mais tratam do tema vacinas no Twitter.
A pesquisa “Principais Vozes da Ciência no Twitter em 2021 – Mapeando a conversa de cientistas e especialistas sobre a Covid-19” usou como base de dados 450.906 publicações de 1.088 perfis de cientistas, especialistas e organizações da comunidade científica sobre a Covid-19, entre os meses de novembro de 2020 e novembro de 2021.
No trecho em que analisa os perfis que mais trataram de vacinas no Twitter, o relatório do estudo aponta que a identificação das menções a vacinas foi feita considerando o cenário brasileiro (190.559 tuítes) a partir dos termos “vacin”, “vaccin” e “imunizante”, além das principais nomenclaturas utilizadas para se referir a elas (CoronaVac, ButanVac, Sinovac, Janssen, Astrazeneca, Oxford, Pfizer, Biontech, Moderna, Sputnik V, NovaVax e Covaxin).
No ranking de influenciadores no Twitter, o Instituto Butantan aparece em 3º lugar no Top 5 de Instituições no Brasil. Já no ranking por medida de influência em todo o país, o Butantan lidera, entre os institutos de pesquisa, nos quesitos popularidade, autoridade e articulação.
O estudo aponta ainda a importância da rede social no combate à desinformação. Destaca que as publicações apresentaram grande responsividade em relação à evolução da pandemia e às descobertas científicas do período, com preocupação em elucidar os conceitos mais complexos para a população em geral e combater as notícias falsas.
Entre as vacinas mais mencionadas no Twitter, as três mais utilizadas no Brasil foram também destacadas, na seguinte ordem de menção pela comunidade científica: Coronavac (7%), Pfizer (5%) e Astrazeneca (3%). O número total de menções às vacinas foi de 100.945 tuítes.
Para a gerente de Comunicação do Butantan, Vivian Retz, o resultado do estudo reflete o compromisso que o Instituto estabeleceu, desde o início da pandemia, de transformar as suas redes sociais em instrumentos para ampliar a interação e a comunicação com o público.
Entre os objetivos, ressalta ela, estão a necessidade de suprir a demanda por informações confiáveis sobre a pandemia, sobre a eficácia e a segurança da Coronavac, a vacina do Butantan contra a Covid-19 e a primeira a chegar ao país, e também de conter a disseminação de notícias falsas, que se tornou comum neste período. “Priorizamos em nossas redes sociais a interação direta com o público e o monitoramento de notícias falsas, que é um desserviço à população, principalmente nesta época em que a informação correta e transparente se torna ainda mais importante.”
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