Monitoramento Fetal Eletrônico Contínuo salva vidas

A cardiotocografia recebeu notoriedade no Brasil nos anos 2000, por conta do fortalecimento e do incentivo da adoção de melhores práticas obstétricas no parto e nascimento.

Desde aqueles anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) monitora os desfechos de nascimento e índice de parto cirúrgico no país, por meio de indicadores de qualidade obstétricos e neonatais. Nesse sentido, a MFEC tem auxiliado profissionais que assistem o parto e o nascimento na tomada de decisões durante sua prática.

Assim, o Senac EAD lança a Extensão Universitária Monitoramento Fetal Eletrônico Contínuo (MFEC): cardiotocografia e manobras de ressuscitação intraútero.

Para nos ajudar a entender melhor esse cenário, convidamos Ana Carolina Bhering Alves do Amaral, enfermeira e responsável pelo desenvolvimento desse curso de 16 horas de aulas ao vivo realizadas no ambiente virtual de aprendizagem (AVA) do Senac, com o uso de software de simulação de cardiotocografia.

Quais órgãos e empresas de saúde aplicam esse método? Todos os serviços de saúde intra, peri e extra-hospitalares ou maternidades executam a MFEC como método de avaliação da vitalidade fetal no momento da admissão da parturiente e durante a evolução do trabalho de parto no período de dilatação.

Hospitais cadastrados como alto risco obstétrico também executam esse procedimento periodicamente nas gestantes com idade gestacional superior de 27 semanas internadas em tratamento por alguma intercorrência ou patologia obstétrica.

Gestantes de risco habitual realizam o exame quando procuram por atendimento obstétrico em Pronto Socorro Ginecológico e Obstétrico a partir de 36 semanas gestacionais com queixas específicas.

Quantos profissionais de saúde conduzem esse exame no país?

Atualmente, o Brasil registra o quantitativo de 7 mil enfermeiros obstetras, 343 obstetrizes e 23 mil médicos obstetras que, constantemente, executam a MFEC, durante os procedimentos obstétricos prestados às milhares de parturientes por ano nos serviços de saúde do Brasil.

Em um país com 2.617.856 de enfermeiros, esses dados demonstram a importância da capacitação para atender às demandas do mercado.

Cenário mundial

De acordo com relatório State of the World´Midwifery (SoWMy) 2021, há uma escassez de cerca de 900 mil obstetrizes em todo o mundo. Nas Américas são 160 mil profissionais (1,9 por 10 mil habitantes). Estima-se que intervenções qualificadas da Enfermagem Obstétrica possam salvar anualmente 4,3 milhões de vidas em todo o mundo.

Ainda se faz necessário mais 9 milhões de enfermeiras e parteiras para suportar as demandas de toda a comunidade global e para atingir o 3º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (saúde e bem-estar) até 2030 (OMS, 2020).

Acesse aqui a programação completa de cursos do Senac EAD. Há também um portfólio diversificado de cursos presenciais que podem ser conferidos no portal da instituição.

Redação

Redação

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.