Seja para tratar ou prevenir uma doença, fazer uso de um medicamento é comum ao longo da vida. Todas as etapas, desde a compra, o transporte e o armazenamento até a administração da medicação, exigem cuidados especiais para evitar danos ou agravos à saúde do paciente. A segurança medicamentosa é tema da campanha de 2022 do Dia Mundial da Segurança do Paciente, lembrado no sábado (17), e foco de capacitações constantes do Vera Cruz Hospital a todos os seus profissionais, no intuito de reforçar a importância do cuidado com cada paciente, de forma individual.
A data é comemorada desde 2019 por meio de uma campanha da Organização Mundial da Saúde (OMS), cujo objetivo é enfatizar práticas de segurança e minimizar os riscos e danos ao paciente, além de melhorar a qualidade do cuidado prestado nos serviços de saúde do país. A cada ano, um tema diferente é abordado e, em 2022, o escolhido foi “Medicação Sem Dano”.
Ao longo de todo o ano, o Vera Cruz promove atividades para habilitar continuamente seus profissionais e tem enfatizado ainda mais as ações sobre a cadeia terapêutica da maneira correta, seguindo os processos e protocolos de segurança. As práticas são baseadas nas seis metas de segurança internacional do paciente e no gerenciamento de risco, para evitar falhas. Segundo dados da Anvisa, entre janeiro e outubro de 2019, o órgão recebeu 2.771 notificações de serviços de saúde de todo o país relacionadas a falhas de medicação: 64,5% a mais quando comparado a 2018.
Claudia Matias, Gerente da Qualidade e Segurança do Paciente, enfatiza algumas das ações e barreiras adotadas no Vera Cruz Hospital para um trabalho eficiente e protetivo com uso de medicações. “Tudo sai da farmácia em tiras individuais, com cores diferentes para medicamentos psicotrópicos e de alta vigilância, que envolvem maior risco, sempre a partir de prescrição médica. O processo envolve uso de várias tecnologias em suas etapas, como palms para conferência de códigos, evitando falhas nas dispensações. Também temos dispensários eletrônicos nas unidades de internação e UTIs, tudo identificado por código de barras nas prescrições médicas. Para alguns tipos de medicamentos, é feita uma dupla checagem dos profissionais da assistência, antes da administração ao paciente, com a devida conferência e identificação, confirmando-se o nome completo e a data de nascimento, que consta na pulseira de identificação. As etapas incluem, ainda, checagem de outras informações, como alergia, que constam de prontuário individual e pulseira, sempre com base no histórico de saúde, com alertas como barreiras de segurança”, detalha.
“Outro ponto cada vez mais enfatizado é o envolvimento do paciente e/ou seu responsável, para que participe das decisões sobre seu tratamento, com informações sobre procedimentos, exames e medicações durante todo o atendimento. Desde a integração de novos profissionais, a temática Segurança do Paciente é destacada e ocupa lugar de prioridade estratégica na instituição”, adiciona.
Segundo Cláudia, é preciso sensibilizar continuamente a equipe sobre os processos e renová-los com frequência. “Buscamos sempre aprimorar nossas metodologias para proporcionar um cuidado integral centrado no paciente. Para isso, seguimos em constante aperfeiçoamento dos profissionais para que estejam preparados para acolher e atender com empatia e rigorosa observação dos protocolos de segurança, considerando as necessidades e expectativas individuais de forma colaborativa e respeitosa. O Dia Mundial da Segurança do Paciente é uma data muito significativa e relevante para todos os envolvidos em cuidados de saúde, com o objetivo de fortalecer cada vez mais a importância desse tema em nosso dia a dia, junto às nossas equipes multiprofissionais, pacientes e familiares. A data é marcada em todo o mundo pela cor laranja”, conclui.