De caráter filantrópico, Afip Medicina Diagnóstica é 40 vezes mais produtiva do que grandes laboratórios prestadores de serviço para o SUS

Em 2021, a produção das maiores unidades de análises clínicas prestadoras de serviços para o Sistema Único de Saúde (SUS) alcançou um valor equivalente a R$ 3,6 milhões. Já a produção da Afip Medicina Diagnóstica foi de R$ 145 milhões – 40 vezes superior a esses laboratórios. O montante corresponde a  8% da produção ambulatorial do Brasil, que foi de R$ 1,8 bilhão. Esta proporção sobe para 26% no estado de São Paulo e para 49% da Capital. Os dados são do Datasus e do Sistema de Informação Ambulatorial (SAI) para unidade de análises clínicas.

O Dia Nacional da Filantropia, celebrado em 20 de outubro, é um bom momento para se observar os ganhos do trabalho realizado por entidades filantrópicas como a Afip Medicina Diagnóstica que, há mais de dez anos, é o maior laboratório de análises clínicas da rede ambulatorial do SUS. A marca pertence à Afip – Associação Fundo de Incentivo à Pesquisa (AFIP), uma instituição privada, sem fins lucrativos e filantrópica, que foi  fundada nos anos 1970 por médicos, pesquisadores e professores universitários.

Só no estado de São Paulo, a Afip Medicina Diagnóstica foi responsável por 100% dos exames de atenção domiciliar (distrofias musculares e esclerose lateral amiotrófica), 97% dos exames imunogenéticos para identificação de receptor de órgãos e 90% dos exames imunogenéticos para identificação de doador de órgãos.

Retorno para a sociedade

A AFIP retorna em serviços de saúde ao país 14,85 vezes mais do que recebe de imunidade tributária, como revela o relatório “Análise de Valor do Investimento AFIP 2021”, realizado pela DOM Strategy Partners, a partir da análise de 20 temas, que incluem mais de 300 indicadores tangíveis e intangíveis. A AFIP foi pioneira entre as filantrópicas a aplicar a metodologia IAM® (Intangible Assets Management) avaliar o impacto de seu trabalho na sociedade.

O número apurado pela DOM Strategy Partners é superior ao retorno das filantrópicas do setor de saúde em geral, que é de 11,35 vezes, de acordo com a edição de 2020 da pesquisa “A Contrapartida do Setor Filantrópico no Brasil”, realizada pelo FONIF – Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas.

Redação

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