A transparência é um fator crucial para a confiabilidade das instituições de saúde. Seja no tratamento dos dados dos pacientes até a hora da aquisição de suprimentos, o “jogar limpo” é sempre bem-vindo aos olhos do mercado. A tecnologia, inclusive, chegou para ser grande aliada nestes processos, estreitando a relação com os fornecedores.
Dentro de uma perspectiva corporativa, com o olhar para o Gestor de Compras da área da saúde, realizar a busca com ferramentas e insumos pode ser um grande desafio e um cenário cheio de armadilhas.
De acordo com dados da SINAHP/Anahp, os custos com medicamentos, materiais e outros insumos representam em média 20,48% da despesa nos hospitais privados. É uma boa parcela e que demanda atenção e transparência.
Temos por aí inúmeros exemplos de atrasos nas entregas, produtos com qualidade duvidosa e que antes pareciam uma boa escolha, não por culpa do comprador, mas sim do método de venda que não era claro, tornando todo o caminho “turvo”.
O “levar gato por lebre” é um grande problema, que as plataformas de compras têm ajudado a solucionar. Reunir em um ambiente virtual fornecedores de EPIs, materiais de higiene, ou até de insumos de laboratórios, de forma criteriosa, contribui para a confiabilidade da compra.
Ter tudo isso digitalizado e formatado para os padrões documentais exigidos, indo além da prancheta ou da planilha do Excel, é outra vantagem que a tecnologia trouxe para a gestão de compras atualmente.
Se levarmos para o lado da prestação de contas, a comunicação entre os processos e o histórico das aquisições são apresentadas como fontes certificadas e inquestionáveis, visto o padrão durante todo o processo.
Por isso, não encarem as tecnologias como uma porta de entrada das fraudes, mas sim como uma grande aliada da transparência nos processos. Com tudo ambientado digitalmente, através de uma nuvem, melhor a comunicação e a clareza tanto para a instituição quanto para fornecedores e pacientes.
Michael Almeida é Gerente Comercial da Apoio Cotações
