O principal centro de diagnóstico e tratamento de câncer no país, o Instituto Nacional de Câncer (INCA), recebeu, este mês, novos kits de biópsia de mama a vácuo. A aquisição, feita por meio de licitação, composta por mais de 2 mil agulhas, marcadores e insumos, foi negociada em parceria com a Imex Medical Group, distribuidora exclusiva da marca Mammotome.
“Para a Imex é motivo de orgulho poder auxiliar e qualificar a estrutura do INCA que é uma referência no país e no mundo todo pelo excelente trabalho que realiza. Isso também fortalece toda a rede de atendimento e tratamento de câncer, pois é agindo de forma preventiva e garantindo exames de qualidade e mais assertivos que vão fazer a diferença na vida de muitas pessoas”, salienta o diretor nacional de vendas Maurício Silva da Imex Medical Group.
Dados do próprio INCA estimam 66,2 mil novos casos de câncer de mama por ano só no país até o final deste ano. Assim, em razão da magnitude desta doença, a medicina tem se dedicado a melhorar cada vez mais as técnicas de diagnóstico para que seja possível agir a tempo. E a biópsia de mama é um exame de diagnóstico que, assim como outros, ajuda a identificar eventuais alterações apontadas na mama por procedimentos como a mamografia, por exemplo, extremamente eficiente e auxiliando assim na redução do tempo entre diagnóstico e tratamento dos pacientes.
O modelo deste dispositivo de biópsia a vácuo, é o primeiro do mercado e se tornou referência internacional neste exame. No Brasil, ele é distribuído exclusivamente pela Imex Medical Group, líder nacional no mercado de diagnóstico de imagens. Ao longo dos últimos anos, os números que atestam a qualidade do equipamento são surpreendentes. Mais de quatro milhões de pacientes que já foram submetidos a uma biópsia com este sistema e mais de 280 artigos clínicos já publicados confirmando a sua eficácia.
Biópsia a vácuo, como funciona?
A biópsia de mama a vácuo funciona da mesma maneira do core biópsia: coletar fragmentos da mama por meio da inserção de uma agulha. A diferença é que a agulha utilizada possui um calibre mais grosso e vem acoplada a um dispositivo a vácuo que aspira as amostras da mama.
Isso faz com que o equipamento consiga acessar lesões próximas ao músculo peitoral e retirar substâncias de pequenas dimensões. Assim, uma única introdução já é suficiente para retirar uma quantidade maior de fragmentos internos da mama – quase o dobro do core biópsia -, reduzindo o tempo de procedimento e permitindo um exame menos invasivo.
Além disso, como a coleta é mais rápida, a biópsia de mama a vácuo não necessita que as amostras sejam manipuladas. A completa integridade da imagem permite uma análise mais eficiente e assertiva por parte do patologista. O diagnóstico, portanto, pode ser mais preciso que o método tradicional.
O exame também é pouco doloroso e sem as complicações de uma biópsia cirúrgica aberta. É possível realizá-lo com anestesia local, de forma a proporcionar mais conforto ao paciente, por exemplo. Além disso, a biópsia a vácuo dispensa internação hospitalar, já que pode ser realizada em regime ambulatorial.