O Instituto Sabin, em parceria com o Instituto Horas da Vida, ofereceu uma jornada completa de atenção primária à saúde para os beneficiários de 14 organizações sociais por meio da plataforma de telemedicina oferecida pela marketplace Filóo Saúde.
No início da ação, 237 pessoas realizaram consultas de triagem com enfermeiros. Após essa etapa, o Instituto Sabin forneceu vouchers para realizarem exames em unidades do Sabin Diagnóstico e Saúde e o Instituto Horas da Vida garantiu que médicos voluntários fizessem as recomendações adequadas para cada caso. Assim, cerca de 40% das pessoas em vulnerabilidade social descobriram que tinham hipercolesterolemia (colesterol alto) e quase 30% constataram que estavam com hiperglicemia (glicose alta no sangue).
Das 237 pessoas que realizaram consultas de triagem com enfermeiros, 47,67% tinham até 17 anos, 44,30% tinham entre 18 e 59 anos e 8,03% tinham acima de 60 anos. Sendo 70,46% mulheres e 29,54% homens. E 71,30% não exerciam qualquer atividade remunerada, 27% têm famílias compostas por quatro pessoas e 58,22% têm renda mensal de até um salário-mínimo por domicílio.
“A pandemia de Covid-19 deixou mais evidente para a maioria da população como as comorbidades podem gerar complicações sérias. Ações como essas são muito importantes porque proporcionam que pessoas em vulnerabilidade social possam ter conhecimento de suas doenças crônicas e controlá-las de maneira adequada”, explica Rubem Ariano, CEO e fundador do Instituto Horas da Vida e CEO da Filóo Saúde.
“Está entre os focos do Instituto a promoção da saúde e a prevenção de doenças para pessoas em situação de vulnerabilidade, nas comunidades onde o Grupo Sabin atua. Os resultados do projeto nos mostram que estamos conseguindo levar cuidado a beneficiários das diversas organizações da sociedade civil, que apoiamos durante o ano”. Gabriel Cardoso, gerente-executivo do Instituto Sabin.
As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são as principais causas de mortalidade, informou a Secretaria de Saúde do Governo do Estado do Paraná. No Brasil, as doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por cerca de 75% das mortes, de acordo com as estimativas da OMS. As estatísticas apontam que a distribuição das causas de óbito se divide no país entre: doenças cardiovasculares (28%), câncer (18%), condições transmissíveis, maternas, perinatais e nutricionais (14%), doenças respiratórias crônicas (7%), diabetes (5%) e outras (17%). A parceria dos Institutos Horas da Vida e Sabin identificou um número significativo de dislipidemia e hipercolesterolemia que podem causar problemas cardiovasculares.