Santa Casa de Maceió começa 2023 com foco em expansão e modernização tecnológica

Um robô para cirurgias robóticas, um aparelho PET CT, um novo equipamento de ressonância magnética, além de novos serviços e unidades de atendimento na capital alagoana. A Santa Casa de Misericórdia de Maceió (AL) começa 2023 comemorando investimentos elevados em seu projeto de expansão e modernização no ano que passou, o que inclui a adoção das plataformas ClinicalKey e Clinical Skills.

Com as duas ferramentas da Elsevier, uma das maiores provedoras mundiais de informação em ciência e saúde, a Santa Casa visa melhorar ainda mais a qualidade dos seus diagnósticos e tratamentos, ao mesmo tempo em que cuida da sustentabilidade de toda a sua ampla rede de atendimento. O ClinicalKey disponibiliza as mais recentes evidências científicas para diversas especialidades em diferentes formatos; já o Clinical Skills é um sistema de gestão de aprendizagem para a capacitação continuada online das equipes de enfermagem.

Hoje, a instituição abrange sete unidades externas, com serviços e leitos dedicados à assistência a pacientes do SUS, de convênios e particulares nas áreas de maternidade, urgência oncológica, quimioterapia, odontologia oncológica, cuidados paliativos em pacientes com câncer, ambulatório geral com diversos especialistas, cirurgias e oncologia pediátrica. Também oferece serviços de pronto-atendimento pediátrico, cirurgias eletivas, emergências 24h, emergência ortopédica e unidade de oxigenoterapia hiperbárica.

“Com toda a nossa estrutura e 398 leitos, é preciso haver um equilíbrio entre a atividade hospitalar, a atividade profissional do corpo clínico e a satisfação do paciente. A renovação do parque de máquinas, o investimento em novas tecnologias e nas ferramentas da Elsevier têm como objetivo proporcionar o bom funcionamento dessa balança. Trabalhar com evidências científicas é essencial para continuarmos evoluindo”, frisa o Diretor Médico da Santa Casa de Maceió, Dr. Artur Gomes Neto.

Como exemplo recente, Dr. Artur cita o programa de stewardship de antibióticos do hospital, que propiciou uma economia de mais de R$ 500 mil, em seis meses. Além de contribuir para a sustentabilidade da entidade, o uso consciente (baseado em evidências) desses medicamentos pelos prescritores é de fundamental importância para redução da resistência antimicrobiana, uma das grandes ameaças à vida.

“Olhar os protocolos nacionais, os guidelines, saber se há realmente uma indicação, se é preciso prolongar o tratamento, seguir uma sequência, entender qual o medicamento específico para cada caso, tudo isso gera um grande benefício para a instituição e para o paciente, que é o centro do nosso cuidado”, afirma o diretor.

As ações realizadas pelo Núcleo de Segurança do Paciente da entidade são outro destaque no que se refere à qualidade do cuidado, como o programa “Laços de Atenção”. O paciente cirúrgico que teve alta hospitalar é consultado por telefone para saber como está a ferida operatória, se houve infecção e, em caso positivo, é chamado ao hospital para que se possa avaliar se o protocolo de cuidado foi empregado corretamente e se foi utilizado o antibiótico preconizado. De acordo com Dr. Artur, medidas como esta contribuem para que o índice de infecção de ferida operatória limpa da Santa Casa seja comparado ao dos melhores hospitais do mundo.

A qualidade da educação continuada do corpo de Enfermagem tem relação direta com a qualidade desse cuidado e uma das grandes dificuldades da Santa Casa, segundo o diretor, é achar no mercado profissionais capacitados para o alto nível de assistência oferecido pela instituição. O hospital tem hoje 2.800 funcionários, sendo 70% desse contingente da área da assistência à saúde

“Temos que oferecer educação continuada para todo esse contingente e ficamos muito impressionados com o que o Clinical Skills oferece, por isso contratamos. Eu participei do treinamento e pude entender sobre os recursos que permitem, por exemplo, avaliar e reavaliar o que foi aprendido. Além disso, é uma forma de valorizar e priorizar a carreira do profissional aqui dentro”, afirma.

Com relação ao ClinicalKey, Dr. Artur diz que ele mesmo é um usuário frequente. Acessa a plataforma tanto do hospital, como da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT), onde está à frente como presidente no biênio 2021-2023.

“Temos acesso às revistas científicas mundiais e aos artigos originais na íntegra. Muitas vezes queremos ler e analisar a referência daquele conteúdo e a Elsevier tem esse diferencial. Podemos tirar dúvidas numa consulta rápida, preparar aulas, ter uma leitura mais cuidadosa em casa, é um arsenal de informações, inclusive com imagens, para estudantes, residentes e profissionais. Dificilmente encontramos tudo isso em outras plataformas do mercado”, conclui.

Redação

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