Colaboradores de hospital de Aparecida de Goiânia são treinados sobre tipos de comunicação

Os colaboradores estavam atentos ao conteúdo apresentado

O Heapa – Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia (GO) Cairo Louzada, por meio do setor de Recursos Humanos (RH) do Instituto de Gestão e Humanização (IGH), no auditório da unidade treinamento sobre comunicação não-violenta. Ministrados pelos analistas de RH Alex Leão e Millena Gonçalves, os processos de comunicação foram detalhados, a partir de características comportamentais e necessidades de cada trabalhador.

Segundo os palestrantes, é fundamental que as empresas tenham um olhar humanizado para entender e saber lidar com diferentes perfis de pacientes. A partir disso, os tipos de comunicação são divididas em verbal e não-verbal. “Enquanto a primeira é definida por uma linguagem falada ou escrita, a segunda não utiliza palavras, mas é transmitida por emoções através da linguagem corporal, com expressões faciais, gestos, olhares, tom de voz, posturas e movimentos do corpo”, descreveu Alex.

O método de comunicação não-violenta, desenvolvido pelo psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg, na década de 60, permite reformulação da forma como cada um se expressa e ouve os demais. “Assim, as respostas a estímulos comunicacionais deixam de ser automáticas e repetitivas, passando a ser mais conscientes. Nossa atenção se concentra em classificar, analisar e determinar níveis de erro, e não o contrário”, explanou Millena.

Os analistas ainda explicaram as quatro etapas ideais da técnica para serem seguidas, resultando em uma comunicação efetiva e assertiva: a observação, o sentimento, a necessidade e o pedido. “Mudanças na maneira de se comunicar são possíveis. Ou seja, não é por que você se comunica de maneira passiva ou agressiva hoje que você é de fato assim. Tudo é um processo e, escolhendo a melhor forma de se comunicar, você consegue passar a mensagem que precisa”, fechou Leão.

Retorno – Aproximadamente 80 colaboradores participaram do treinamento, nos turnos diurno e noturno. Para a assistente administrativa do setor de Imaginologia, Thaynara Araújo, “a palestra foi muito boa porque serviu para acender o alerta de que podemos passar uma imagem que não queremos”, refletiu. Já para o Luiz Nunes, auxiliar de Manutenção, “é preciso saber falar em certos momentos, mesmo sendo em situações que a gente não domina, sem ser mal-educado”, disse.

Redação

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