Os hospitais universitários federais já podem contar com um reforço financeiro de mais R$ 68 milhões. Os recursos são oriundos do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC).
A liberação da verba ocorreu por meio de duas portarias do Ministério da Saúde (MS) publicadas nesta terça-feira (24) no Diário Oficial da União, sendo R$ 50,8 milhões para o custeio de materiais de uso diário das unidades e R$ 17,8 milhões para investimentos em reformas, obras e aquisição de equipamentos. Os recursos financeiros serão liberados mediante a comprovação da liquidação dos empenhos. Em 2018, o Rehuf já liberou de cerca de R$ 199,5 milhões, somados os recursos do MS e do MEC.
Segundo o presidente da estatal, Kleber Morais, a liberação dos recursos impulsiona a melhoria dos serviços prestados de forma gratuita, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Os recursos do Rehuf destinados aos hospitais universitários reforçam nosso compromisso com o ensino, a pesquisa, a inovação, sem esquecer do atendimento de excelência à saúde das pessoas que utilizam nossos serviços”, avalia Morais.
Esse também é o sentimento de Paulo Mendes, gerente administrativo do Hospital Universitário de Brasília, um dos hospitais contemplados pelo Rehuf. “Esses recursos vêm reforçar o orçamento do hospital a fim de melhor estruturar o abastecimento médico-laboratorial, de maneira a mantermos a excelência dos serviços prestados junto à comunidade, docentes, discentes ou usuários”, reforçou Mendes.
Programa
Os recursos do Rehuf, programa administrado pela Ebserh, são destinados à reestruturação e revitalização dos hospitais das universidades federais, integrados ao SUS. O objetivo é criar condições materiais e institucionais para que os hospitais universitários federais possam oferecer atendimento médico e hospitalar de qualidade à população, proporcionar a formação qualificada de profissionais da área de saúde e incentivar o ensino e a pesquisa.
A iniciativa também prevê o financiamento compartilhado dos hospitais por meio dos ministérios da Educação e da Saúde e contempla iniciativas de modernização da estrutura física e do parque tecnológico das unidades hospitalares.