Espaço de inovação e transformação na saúde é inaugurado no Hospital das Clínicas

No mês de setembro, o Hospital das Clínicas de São Paulo lança o primeiro hub de inovação ligado diretamente a um hospital público. O espaço, que será gerenciado pela empresa de inovação aberta que realiza projetos ligados a empreendedorismo Distrito, conta com investimentos de empresas da área da saúde. A AstraZeneca conta com um espaço dedicado, no qual desenvolverá as atividades do Innovation Hub da AZ Brasil, numa parceria estratégica com o HC no projeto temático da ‘Jornada do Pulmão’, que abrange o ciclo da Doença Pulmonar Crônica, Asma e Câncer de Pulmão.

O projeto está baseado em quatro pilares, sendo: prevenção e conscientização, incentivando o fim do tabagismo e conhecimento dos sintomas; diagnóstico e estadiamento precoces por meio do uso da inteligência artificial; acesso e tratamento, que olha de forma mais ágil e inteligente para a jornada de cuidado com o paciente; e manejo e bem-estar baseado no gerenciamento de dados clínicos e laboratoriais, assim como padrões de terapia. “Esse tipo de iniciativa tem impacto direto na vida daqueles que precisam estar no centro do nosso trabalho: o paciente. Cada vez mais precisamos desenvolver parcerias que visem a melhora no tratamento e cuidado”, afirmar Maria Augusta Bernardini, diretora médica da AstraZeneca Brasil.

A ação reforça o compromisso da AstraZeneca com iniciativas dessa magnitude, uma vez que é a segunda parceria com esta finalidade promovida pela companhia. A resolução faz parte do projeto iDream Hub e reforça o compromisso com a inovação no cuidado com a saúde. “Seguimos com a ambição de melhorarmos a vida de 5 milhões de pacientes até 2025, e para alcançar esse marco, precisamos combinar inovação com as novas tecnologias e a colaboração com o ecossistema de saúde para redesenhar essa experiência de cuidado dos pacientes”, revela Bruno Pina, diretor de Inovação e Tecnologia da AstraZeneca Brasil.

A iniciativa faz parte do acordo assinado com o Governo do Estado de São Paulo, que tem como objetivo colaborar e oferecer conhecimento científico para aprimorar protocolos de tratamento no maior complexo hospitalar da América Latina, além de estimular a criação e implementação de processos inovadores. No acordo, o papel da AstraZeneca é proporcionar novos estudos clínicos e promover empreendedorismo em prol da saúde e, com isso, melhorar a sustentabilidade para beneficiar o sistema.

Distrito InovaHC

O espaço, que conta com um investimento que deve ultrapassar a marca de R$ 3,5 milhões, abrigará cerca de 150 residentes de 20 startups, em média. O espaço tem salas compartilhadas e privativas, auditório e sala de design, além de dois laboratórios, um de Telemedicina e outro de Hospital 4.0 – ambiente que recria situações de um hospital para o teste de tecnologias disruptivas, a exemplo de inteligência artificial, internet das coisas e impressão 3D. Também será papel do Hub conectar os mais de 2.000 pesquisadores e 65 laboratórios do complexo com o mercado, transformando o fruto da pesquisa em novos produtos e serviços para o setor.

“A inovação faz parte do DNA do Hospital das Clínicas e da Faculdade de Medicina da USP. Como a maior instituição de saúde da América Latina, temos a capacidade de desenvolver soluções de impacto abrangente em todos os níveis de atenção. Temos centenas de pesquisas interessantes aqui, mas elas ficam restritas à academia. Os recursos públicos são limitados e as parcerias com o setor privado podem possibilitar a escalada dessas pesquisas para a sociedade”, afirma Marco Bego, diretor de Inovação do HC.

O hub tem entre seus mantenedores a AstraZeneca, a Alliar Médicos à Frente, além da Johnson & Johnson, KPMG, Cremer, Grupo Mafra, Abbott, Pixeon e Symantix. O centro de inovação tem uma área de 900 m², distribuídos em dois pavimentos do próprio complexo hospitalar. As tecnologias e soluções desenvolvidas pelas startups e grandes empresas no Distrito InovaHC poderão ser absorvidas pelo Hospital das Clínicas, atualmente o maior complexo hospitalar da América Latina, com a possibilidade, ainda, de escala para outras instituições das redes pública e privada.

Redação

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