Cientistas apresentam revisão sistemática dos métodos de detecção do novo Coronavírus

Em relatório elaborado por cientistas amazonenses, os pesquisadores afirmam que apenas 1 em cada 7 pacientes chega a desenvolver a dificuldade de respirar como sintoma, e só 6% dos casos se encaixam na categoria de “crítico”. Mas alerta que a evolução clínica de um caso pode evoluir rapidamente de leve para severo – e o “ponto de virada” é exatamente a chegada do vírus aos pulmões.

Segundo o estudo, entre 10% e 15% dos casos leves evoluem para severos; destes, 15% a 20% pioram e podem ser classificados como críticos, quando os pulmões são severamente afetados. Ou seja: não dá para descuidar.

Os pesquisadores identificaram uma alteração em especial: a D614G. Ela identifica uma cepa do Sars-CoV-2 que surgiu no final de janeiro e sofreu a troca de apenas uma de suas quase 30 mil bases nitrogenadas, as unidades formadoras do material genético do vírus. Em um trecho específico do gene da proteína S, a base nitrogenada adenina (A) substituiu a guanina (G) original da variedade do vírus identificada em Wuhan em dezembro de 2019.

Vale ressaltar que neste estudo não é possível saber se a cepa D614G surgiu na China ou na Europa, mas, segundo os autores do estudo, foi a partir do continente europeu que ela rapidamente ganhou o mundo. Ela foi identificada na China e na Alemanha quase simultaneamente nas últimas semanas de janeiro. Logo depois estava na Itália e na costa leste dos Estados Unidos. No final de março, a cepa D614G já teria se tornado a mais comum no mundo: era a variedade dominante em 13 dos 14 países dos quais vinham os genomas virais analisados.

Clique aqui e confira o estudo na íntegra.

Redação

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