A crise generalizada causada pela Covid-19 em quase todos os segmentos, vem acelerando o desenvolvimento de tecnologias para enfrentar os desafios trazidos pela pandemia. O elevado índice de infecção da doença reflete em um aumento da demanda por atendimento nos hospitais, especialmente por leitos de unidades de terapia intensiva (UTI). O cenário pós-pandemia tende a ser ainda mais desafiador, pela tendência no aumento da sinistralidade das operadoras de saúde em virtude do represamento de cirurgias eletivas e procedimentos em razão da Covid-19.
O foco em ações que visam o enfrentamento da crise atual deverá ter continuidade no curto e médio prazo com o objetivo de suavizar os impactos econômicos que se avizinham. A questão do desemprego tem sido uma preocupação, pois a quantidade de vidas no setor privado está intimamente ligada à força de trabalho – hoje, representada por 31 milhões de pessoas que possuem convênio médico por meio de planos coletivos empresariais. As demissões, que tendem a se avolumar, podem ocasionar um encolhimento do número de beneficiários da saúde suplementar.
Outro ponto de atenção é o custo médio de internação por Covid-19 e a relação de ocupação de leitos. Segundo a ANS, em maio, houve um aumento de 10% na taxa de ocupação geral de leitos (com e sem UTI) em comparação a abril. Porém, a taxa de ocupação geral neste ano se manteve abaixo em relação ao mesmo período do ano passado. Quanto aos custos, os dados apresentados indicam que o valor médio por diária de internação para pacientes com Covid-19 registrou um aumento no mês de maio na comparação com abril. Dessa forma, é necessária a elaboração de produtos e serviços de saúde que possuam desempenho ágil, eficiente e baixo custo.
“A pandemia do novo Coronavírus trouxe um novo olhar para os custos da saúde, tanto para os hospitais e operadoras. Após este período de crise, a tendência é que se avalie melhor a necessidade de se dirigir a um pronto-socorro ou unidade de saúde, dando preferência para a teletriagem ou atendimento remoto, orientação, teleorientação, a fim de desafogar as filas e evitar aglomerações”, afirma Severino Benner, CEO do Grupo Benner.
“Uma das tendências será olhar para o perfil de utilização do beneficiário e focar mais em prevenção e formas de tratamentos que permite garantir a saúde a custos menores como, por exemplo, o uso de redes preferenciais e restritas, porta de entrada e gestão dos high users”, completa o executivo.
Nesse sentido, a Benner, referência em softwares de gestão para o setor de saúde, se compromete em investir em tecnologias que se mostram cada vez mais fundamentais para encontrar soluções efetivas. O CEO da companhia destaca tendências que despontam neste momento e podem transformar o mercado, como:
1 – Uso de inteligência artificial para estudos preditivos.
2- Migração de modelos de remuneração fee for service para outros que privilegiem a performance da rede.
3- Uso de big data para propiciar acesso às mais variadas informações e em grande quantidade.
4- Promoção da saúde e prevenção de doenças por meio da atenção primária.
5- Conectividade e interoperabilidade entre sistemas e plataformas.
6- Personalização atendimento aos usuários de alto custo.
7- Investimento em redução de desperdícios e fraudes.
8- Telemedicina, teleconsulta e orientação especializada em saúde de forma online.
“Além de ferramenta de transformação de processos, a implementação de soluções de tecnologia no setor de saúde é um passo importante para proporcionar melhores condições de trabalho, criando oportunidades e caminhos para ampliar o atendimento e salvar vidas”, finaliza Benner.