Como a prática de atenção plena é utilizada para ajudar pacientes com depressão?

A cada ano, o Brasil perde 12 mil vidas que são levadas ao suicídio pela depressão. No mundo todo, são mais de um milhão de mortes a cada 12 meses. Cerca de 96,8% dos casos de suicídio são relacionados aos transtornos mentais, e a depressão é a primeira da lista de acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

Os psicólogos e psiquiatras são os profissionais da saúde indicados para lidar com a doença, mas existem outras técnicas que podem ser um poderoso aditivo ao tratamento, como é o caso do mindfulness.

Método criado pelo médico Jon Kabat Zinn, em 1979, a prática de atenção plena promove efeitos positivos em pessoas com diagnóstico de depressão, em especial naquelas com quadros recorrentes.”Mindfulness é uma ótima ferramenta e todos podem praticar, é simples de implementar na rotina e possui inúmeros benefícios”, ressalta Luiza Bittencourt, instrutora sênior de mindfulness pelo MTI (Mindfulness Trainings International).

Entre eles, a especialista destaca a redução do estresse e da ansiedade, o aumento da sensação de bem-estar, e a prática ainda ensina a lidar melhor com as emoções e desafios diários. Além disso, o mindfulness também melhora a qualidade do sono e sintomas de depressão, fortalecendo o sistema imunológico e desenvolvendo gratidão e (auto)compaixão, bem como o foco e concentração.

O mindfulness propõe exercitar o cérebro, e consegue modificá-lo através da neuroplasticidade. A partir de 21 dias praticando diariamente, tempo necessário para se criar um novo hábito, é possível perceber os benefícios. Atualmente, a prática é aplicada em escolas, no mundo corporativo, na área da saúde e também na vida pessoal.

Redação

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